Francisco apresenta-se como «bispo vestido de branco» e evoca sofrimentos da humanidade
(Ecclesia) - O Vaticano divulgou hoje a oração que o Papa vai fazer na Capelinha das Aparições, a 12 de maio, na sua primeira intervenção pública em Fátima, pelas 18h15.
Francisco começa por evocar a “Senhora da veste branca”, no local onde há cem anos mostrou “os desígnios da misericórdia do nosso Deus”, e apresenta-se como “bispo vestido de branco”.
“Seremos, na alegria do Evangelho, a Igreja vestida de branco, da alvura branqueada no sangue do Cordeiro derramado ainda em todas as guerras que destroem o mundo em que vivemos”, vai recitar o Papa.
A oração, disponível no Missal oficial da viagem, da responsabilidade do Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice (Santa Sé) apresenta as causas da paz e as “dores da família humana.
O Papa recorda o exemplo dos “bem-aventurados Francisco e Jacinta”, os pastorinhos que vai canonizar a 13 de maio, e de todos os que se entregam à mensagem do Evangelho.
“Percorreremos, assim, todas as rotas, seremos peregrinos de todos os caminhos, derrubaremos todos os muros e venceremos todas as fronteiras, saindo em direção a todas as periferias, aí revelando a justiça e a paz de Deus”, acrescenta o texto.
A oração conclui-se com uma consagração do Papa à “Virgem do Rosário de Fátima”, antes de venerar a imagem da Capelinha e ali depositar um presente de homenagem.
Francisco vai estar em “oração silenciosa” antes de se retirar para a Casa de Nossa Senhora das Dores.
O Papa regressa ao local, às 21h30, para a bênção das velas antes da recitação do rosário, acendendo ele próprio uma vela.
“Dignai-Vos abençoar estas velas, que acendemos em Vosso louvor; e por intercessão da Virgem Mãe, que aqui se manifestou revestida da Vossa luz, fazei que perseveremos na fé, até que um dia, quando o Senhor vier, possamos ir ao Seu encontro, com todos os Santos, no Reino dos Céus”, vai rezar com os peregrinos.
Francisco vai fazer então a sua segunda intervenção em Fátima, antes da recitação do rosário, seguindo-se a procissão das velas e a Missa presidida pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.
OC
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