Movimento consagra-se a Nossa Senhora de Fátima na Capelinha das Aparições
O Movimento dos Cursilhos de Cristandade apresentou-se como "um forte curso de evangelização e aprofundamento da Fé", sendo hoje necessário "a construção de uma espiritualidade de comunhão: passarmos a uma vida de família entre todos os carismas, com todas as realidades que a Igreja vive", afirmou o delegado papal à Agência ECCLESIA.
Pela segunda vez em Portugal, o cardeal D. João Brás de Aviz afirma o desafio que o Papa lança a todos: "uma vivência autêntica e simples do Cristianismo".
"O carisma do Cursilho apresenta como objetivo a transformação dos ambientes. Cada pessoa que participa vem de um contexto e regressa a um ambiente tornando-se agente de transformação. Isto é atual e deveria ser efectivado com esta perspetiva de comunhão".
De Francisco, D. João Brás de Avis traz a tarefa de exprimir o seu "grande amor por todas as pessoas do Cursilho" e as que participam na V Ultreia Mundial.
À Agência ECCLESIA o presidente do Comité Executivo do Organismo Mundial do Movimento Cursos de Cristandade, Francisco Salvador, afirma a vontade de falar "de Deus aos homens" e "proporcionar o encontro de cada pessoa com Deus".
"Acreditamos que os Cursilhos são uma resposta que a Igreja pode dar para corresponder aos desafios, lançados por Francisco, de ir ter com os mais afastados".
A V Ultreia Mundial, que acontece de quatro em quatro anos, tem como tema «É hora dos cursilhos».
O movimento vai promover hoje a sua consagração a Nossa Senhora de Fátima, às 15h30 na Capelinha das Aparições, com a presença do cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, além do cardeal Braz de Aviz e de D. Francisco Senra Coelho.
Portugal esteve na presidência do Comité Executivo do Organismo Mundial do Movimento Cursos de Cristandade (MCC) que coordena cerca de 8 mil pessoas, em 39 países, espalhados em cinco continentes.
A realização da V Ultreia Mundial em Portugal é uma ocasião para "chamar a atenção do mundo e das dioceses de Portugal para este movimento que tem tanto para dar", indica Francisco Salvador que assinala a oportunidade de unir o MCC ao Centenário das Aparições em Fátima.
Nos últimos quatro anos a presidência portuguesa conseguiu ver aprovados os estatutos do Movimento pela Santa Sé e a publicação em oito idiomas do livro de ideias fundamentais.
O MCC, movimento laical que nasceu em Palma de Maiorca (Espanha), em 1949, tem reconhecimento canónico pela Santa Sé como “estrutura de coordenação, promoção e difusão da experiência dos Cursilhos de Cristandade”.
CB/LS
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