As dúvidas sobre o que somos e para onde queremos e devemos ir assaltam-nos a cada dia. Algumas vezes de forma tão afiada que nos rasgam por dentro.
Só vemos sinais, não certezas. Animados, julgamo-nos quase sempre no caminho certo. Desanimados, achamos que nos estamos a afastar do bem.
As trevas que cada um de nós traz dentro de si extinguem-se com a claridade da fé.
A esperança passa por não acreditar na lógica do que está a acontecer à nossa volta, crendo que chegará um momento em que, de forma misteriosa e subtil, tudo se encaminhará para o bem.
A fé é o mais forte dos escudos e a mais potente das armas contra o mal.
Também há crenças falsas e gente que disfarça a sua cobardia fazendo-a passar por fé, preferindo esperar sem fazer nada, em vez de lutar e construir a sua parte dos milagres.
Ninguém vive longe da fé, apesar das dúvidas. A verdade pode não estar muito perto, mas está no mais profundo de nós. Sem verdade não há medida de bem.
É a fé que define as nossas ações, mesmo as mais racionais.
A fé é a resposta do homem face aos mistérios da existência. O homem que acredita, mesmo contra todas as evidências, faz… e o mundo muda.
A verdade está mais na fé do que em tudo o que podemos tocar.
José Luís Nunes Martins Artigos de opinião publicados no site da Rádio Renascença.
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