terça-feira, 3 de julho de 2018

Cântico do amor


https://www.youtube.com/watch?v=YmT8L4PV4Jw


Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
 se não tiver amor,
 sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
 Ainda que eu tenha o dom da profecia
 e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
 ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
 se não tiver amor, nada sou.
 Ainda que eu distribua todos os meus bens
 e entregue o meu corpo para ser queimado,
 se não tiver amor, de nada me aproveita.
 O amor é paciente, o amor é prestável,
 não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso,
 nada faz de inconveniente,
 não procura o seu próprio interesse,
 não se irrita nem guarda ressentimento.
 Não se alegra com a injustiça, 
mas rejubila com a verdade.
 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor jamais passará. 
As profecias terão o seu fim,
 o dom das línguas terminará
 e a ciência vai ser inútil. 
Pois o nosso conhecimento é imperfeito 
e também imperfeita é a nossa profecia. 
Mas, quando vier o que é perfeito,
 o que é imperfeito desaparecerá.
 Quando eu era criança, falava como criança,
 pensava como criança,
 raciocinava como criança. 
Mas, quando me tornei homem,
 deixei o que era próprio de criança.
 Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa;
 depois, veremos face a face. 
Agora, conheço de modo imperfeito;
 depois, conhecerei como sou conhecido.
 Agora permanecem estas três coisas:
 a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.

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