terça-feira, 23 de junho de 2020

Vaticano apresenta novo Diretório para a Catequese


Documento redigido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização é lançado a 25 de junho



Cidade do Vaticano, 22 jun 2020 (Ecclesia) – O Vaticano vai lançar esta quinta-feira, pelas 11h30 (menos uma em Lisboa) o novo Diretório para a Catequese, redigido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE).

A sala de imprensa da Santa Sé informa, em comunicado, que o documento é apresentado, em conferência de imprensa, pelo presidente do CPPNE, D. Rino Fisichella; o secretário do mesmo organismo, mons. Octavio Ruiz Arenas; e o delegado para a Catequese do CPPNE, mons. Franz-Peter Tebartz-van Elst.

O documento vem sendo trabalhado há vários anos, como explicou D. Rino Fisichella, em 2019, numa passagem por Portugal.

“O novo documento para a catequese da Igreja dará atenção particular a muitas das temáticas da sociedade atual que se relacionam com setor da educação cristã, como a cultura digital, a formação de catequistas, a pastoral que é feita em tantos ambientes ou a catequese para pessoas portadoras de deficiência”, afirmou o prelado, em declarações ao jornal ‘Folha de Domingo’, da Diocese do Algarve.

O presidente do CPPNE destacava a necessidade de o documento refletir a dimensão da nova evangelização e ser lido a partir desta: “Certamente ajudará a compreender que o grande esforço pastoral é aquele que deriva da formação. O novo diretório será estudado e concebido à luz, não da dimensão sacramental, mas da nova evangelização”.

Desde janeiro de 2013, por decisão de Bento XVI, o setor da catequese, na Santa Sé, passou para a competência do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, saindo da esfera da Congregação do Clero.

Numa conferência que proferiu aos padres das dioceses portuguesas do sul, D. Rino Fisichella convidou a “sair do túnel, em que, ao longo de algumas décadas, a catequese foi pensada apenas em vista dos sacramentos” procurando “consentir o amadurecimento da fé em relação com as condições de vida do crente”.

OC

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