Às vezes só precisamos de (re)começar,
não olhar para trás e deixar que a vida nos abençoe com as maiores surpresas.
As retrospectivas ajudarão se purificarem o momento presente.
Presos que estamos, reféns de pensamentos, geografias, modelos, ritos e rituais,
nem sempre nos permitimos conduzir pela mão certa e constante da Providência.
Saltar de novidade em novidade pode não ser bom.
Como bom também não é o apego que nos asfixia.
Qualquer início nos enche a entranhas de vida e de esperança.
De novo vigor.
Precisamos de coragem para cortar com peias que não deixam que o rumo da viagem entre em águas mais profundas. Com mais vida.
Só precisamos de recomeçar, sem medo do que vem.
O que virá – mais além o desconhecido – pode ser o espaço
em que nos cumprimentos totalmente como pessoas.
O tempo, esse não é um aliado nem um inimigo.
Antes pode ser o lugar em que me (re)descubro e (re)defino.
Não ter medo da metamorfose leva-nos a acreditar na potência do casulo.
Às vezes, só precisamos da coragem de (re)começar.
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