Somos como um balão.
Cheios de ar, cheios de ideias, cheios de tudo e, por vezes prontos, a rebentar.
Diariamente enchemo-nos de ideias, sonhos, convicções -“ar”- que tanto nos dão animo como nos pesam.
Enchemo-nos de entusiasmo com coisas banais e criamos expectativas cuja concretização nem sempre conseguimos controlar.
Enchemo-nos e… enchemos os outros!
Mas precisamos de nos encher de…força! Não, não é encher com força, mas encher o nosso balão de força. Não uma que se meça pelos músculos, mas uma força que se meça pela resistência tanto física como mental.
Força, para gerir tanto o ar que entra para o balão como o ar que sai, garantindo que não arrebente e cause mais alarido do que o necessário.
Força, para manter o balão firme nas suas convicções em vez de murcho e pequeno quase que invisível e totalmente dispensável.
Talvez seja por isso uma das expressões mais usadas quando estamos abatidos é: “força”! Todos sabemos que a força que nos assiste é ilimitada na medida em que somos alimentados pelo nosso ar, mas também pelo ar dos outros. É que por vezes falta-nos o ar, falta-nos a força aliás, sentimos que nos falta tudo, até que alguém nos sopra com carinho e nos ajuda a gerir o ar que temos.
Por isso quando te sentires cheia… que seja de força.
E tu amiga, como está ao ar do teu balão?
Raquel Rodrigues
Sem comentários:
Enviar um comentário
Este é um espaço moderado, o que poderá atrasar a publicação dos seus comentários. Obrigado