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Preparamo-nos para celebrar o nascimento de Jesus. Na segunda etapa do “caminho do advento”, a liturgia refere-se à razão da vinda de Jesus ao encontro dos homens: Ele vem concretizar as promessas de Deus e inaugurar um mundo novo, radicalmente diferente desse mundo velho que conhecemos, cheio de ódios, de conflitos, de mentiras, de violências, de guerras. A Palavra de Deus que escutamos neste domingo pede-nos que acolhamos esse Menino de braços abertos e que aceitemos o desafio que Ele nos faz para integrar a comunidade do Reino de Deus.
Na primeira leitura, o profeta Isaías propõe, com a linguagem de um poeta e a convicção de um profeta, o projeto que Deus se propõe realizar em favor do Seu povo: no tempo oportuno irá chegar um “ungido” de Javé, nascido da família do rei David, que inaugurará um reino de justiça e de paz sem fim. Nesse mundo belo e harmonioso que então nascerá, “o lobo viverá com o cordeiro e a pantera dormirá com o cabrito; o bezerro e o leãozinho andarão juntos e um menino os poderá conduzir. A vitela e a ursa pastarão juntamente; e o leão comerá feno como o boi. A criança de leite brincará junto ao ninho da cobra e o menino meterá a mão na toca da víbora”. Esta janela de sonho permite-nos entrever, ao longe, o Menino de Belém. Neste tempo de advento – o tempo em que nos preparamos para celebrar a vinda de Jesus à história dos homens – faz sentido questionarmo-nos sobre aquilo que ainda nos impede de acolher Jesus e a proposta que Ele, por mandato de Deus, nos veio trazer. O que é que temos de mudar na nossa mentalidade, na nossa forma de ver o mundo e os outros, na nossa forma de atuar, nos valores sobre os quais vamos edificando a nossa existência, para que se torne realidade o mundo sonhado por Deus? Há alguma coisa na nossa vida que esteja a ser obstáculo para que Jesus chegue até nós e para que possamos acolher a Sua proposta?
No Evangelho, João Baptista deixa um aviso a todos aqueles que vão procurá-lo no vale do rio Jordão: a concretização do Reino de justiça e de paz, outrora anunciado por Deus, está próxima. Para acolher o enviado de Deus, é necessário primeiro “converter-se”. Converter-se é abandonar os caminhos sem saída em que se anda e “voltar para trás”, ao encontro de Deus. Os que aceitarem fazer esse “caminho de conversão”, estarão preparados para acolher o Reino de Deus e para fazer parte da comunidade do Messias.João anuncia a chegada próxima de Alguém mais forte do que ele, que vem batizar “no Espírito Santo e no fogo”. A catequese cristã sempre entendeu que esse “Alguém” é Jesus. Ser batizado em Cristo é aceitar o convite para integrar a família de Deus, revestir-se de Cristo e identificar-se com Ele, receber o Espírito e deixar-se conduzir por Ele, passar a integrar a comunidade da salvação e comprometer-se a dar testemunho da vida de Deus. Nós, os que fomos batizados em Cristo, levamos isto a sério? Vivemos de forma coerente com a nossa condição de batizados? Sentimo-nos família de Deus? Identificamo-nos com Jesus e seguimo-l’O no caminho que Ele nos aponta? Vivemos atentos às indicações do Espírito? Somos membros de uma Igreja viva e colocamos ao serviço da comunidade os dons que recebemos? Damos testemunho da vida de Deus no meio dos outros homens e mulheres com os quais nos cruzamos todos os dias?
Na segunda leitura o apóstolo Paulo, dirigindo-se aos cristãos de Roma, lembra-lhes algumas das exigências que resultam do compromisso que assumiram com Cristo. Sendo, junto dos seus concidadãos, o rosto visível de Cristo, eles devem dar testemunho de união, de harmonia, de fraternidade, acolhendo e ajudando os irmãos mais débeis e sendo sinais desse mundo novo que Cristo veio inaugurar.Neste tempo de advento – o tempo em que nos preparamos para celebrar a vinda de Jesus à história dos homens – faz sentido questionarmo-nos sobre aquilo que ainda nos impede de acolher Jesus e a proposta que Ele, por mandato de Deus, nos veio trazer. O que é que temos de mudar na nossa mentalidade, na nossa forma de ver o mundo e os outros, na nossa forma de atuar, nos valores sobre os quais vamos edificando a nossa existência, para que se torne realidade o mundo sonhado por Deus? Há alguma coisa na nossa vida que esteja a ser obstáculo para que Jesus chegue até nós e para que possamos acolher a Sua proposta?
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