segunda-feira, 30 de junho de 2014

Papa: as características fundamentais do amor de Deus por nós

"Se nos sentirmos fortes, nunca teremos a experiência das carícias tão boas do Senhor", afirmou o Papa Francisco

Temos um Deus «apaixonado por nós», que nos acaricia ternamente e nos acalenta exactamente como faz um pai com o seu filho pequeno. E não só isso: ele nos procura primeiro, espera-nos e ensina-nos a ser «crianças», porque «o amor consiste mais em dar que receber» e «mais nas obras do que nas palavras». Foi o que recordou o Papa Francisco durante a missa celebrada na manhã de sexta-feira, 27 de junho – festa do Sagrado Coração de Jesus.
A meditação do Papa inspirou-se na oração da coleta recitada durante a liturgia, na qual, «demos graças ao Senhor porque nos dá a alegria de celebrar no coração do seu Filho as grandes obras do s
E «amor» foi a palavra-chave escolhida por Francisco para exprimir o significado profundo da festa do Sagrado Coração. Porque, frisou, «hoje é a festa do amor de Deus, de Jesus Cristo: é o amor de Deus por nós e amor de Deus em nós».
Em seguida, o Papa traçou as características fundamentais do amor de Deus para com os homens, repropondo alguns trechos das leituras da liturgia do dia: «para compreender o amor de Deus é necessária esta inocência de coração». Também Jesus disse claramente: «se não vos tornardes como crianças não entrareis no Reino dos Céus». Eis então o caminho justo: «tornarmo-nos crianças», porque «só na inocência, no abaixamento, podemos receber o amor de Deus».
Assim «é a ternura do Senhor no seu amor, é isto que ele nos comunica. E dá força à nossa ternura». Mas, disse o Papa, «se nos sentirmos fortes, nunca teremos a experiência das carícias tão boas do Senhor».
Francisco concluiu exortando os presentes a pedir ao Senhor que dê a todos os cristãos a graça «de compreender, sentir, entrar neste mundo tão misterioso, de nos admirarmos e termos paz através deste amor que se comunica, nos dá a alegria e nos leva pelos caminhos da vida como uma criança» de mãos dadas.




sources: News.va

O amor de Cristo

Foto: Curta Francisco, o Papa da humildade 

"A medida do amor, é amar sem medida". Santo Agostinho

"A medida do amor, é amar sem medida". Santo Agostinho

domingo, 29 de junho de 2014

Anunciar o Senhor

Foto: Curta Francisco, o Papa da humildade 

No dia de São João, o Papa falou nas vocações do “maior dos profetas”: preparar, discernir, diminuir. 

Preparar a chegada do Senhor, discernir quem é o Senhor, diminuir para que o Senhor cresça.

Mártires pelo testemunho do amor à pessoa de Jesus Cristo.


Ao celebrarmos a festa de São Pedro e São Paulo, celebramos a festa do que a Igreja é: Corpo de Cristo, testemunha de Jesus Cristo (At 1,8), testemunha da vitória de Cristo sobre o mal e todas as suas manifestações e sobre a morte. Ao celebrarmos num mesmo dia a festa desses dois mártires, tão diferentes entre si mas unidos pelo mesmo amor à pessoa de Jesus, amor que os levou a entregar as próprias vidas, celebramos a diversidade da Igreja e o desafio de construir a comunhão eclesial. Um e outro puderam experimentar uma profunda e radical transformação em suas vidas. Pedro foi encontrado pelo Senhor às margens do Mar da Galileia, enquanto com seu irmão André lavava as redes, depois de uma noite de pesca. A partir desse primeiro encontro, teve início um longo caminho de transformação radical da vida, que o levou a essa magnífica expressão de adesão radical a Jesus: “… Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo” (Jo 21,17). Paulo, de perseguidor implacável da Igreja de Cristo, foi iluminado pelo Senhor no caminho de Damasco. Essa iluminação, num primeiro momento, o cegou para fazê-lo compreender que todo o passado dele sem Cristo era uma grande cegueira. A luz que surpreendeu Paulo o cegou para dar a ele uma nova luz, a luz do Cristo ressuscitado, a iluminação que é dada como fruto da fé no Senhor, vencedor do mal e da morte.
A fé da Igreja está apoiada na rocha da fé de Pedro e no testemunho daqueles que com Pedro foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou. Pela fé a Igreja é revestida da luz do Cristo ressuscitado e, pela graça do mesmo Cristo, é herdeira de sua vitória (cf. Ap 12,1-6). Deles e de todos os que viveram o tesouro da fé a ponto de darem suas vidas, pode-se dizer que nada foi capaz de separá-los do amor de Cristo (Rm 8,35-37). Por razões diferentes, a Igreja de todos os tempos sempre foi perseguida e ameaçada. Sempre tivemos mártires. O nosso tempo, nesse aspecto, não faz exceção. Atrás do discurso da tolerância religiosa, esconde-se uma verdadeira rejeição aos valores verdadeiramente cristãos. Que Deus nos dê a graça e a força do Ressuscitado para que, apoiados na fé dos Apóstolos, possamos, não obstante o mundo que nos cerca, dar o verdadeiro testemunho de Cristo.

Carlos Alberto Contieri, sj



ORAÇÃO

Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.

sábado, 28 de junho de 2014

Não há vida que não possa ser mudada

Foto: Curta Paróquia São Marcos 

Bom dia comunidade! Bom dia amigos!

Deus está sempre ao nosso lado. Nunca esqueçamos disso.

Uma quarta feira abençoada para todos.

Sagrado Coração de Jesus


https://www.youtube.com/watch?v=C88HRzhKBqI

Jesus manso e humilde de coração!

"Venham comigo, pois sou manso e humilde de coração!"
Junto dele, as coisas difíceis se tornam fáceis.
A mãe ou o pai que se levantam à noite para cuidar de uma criança que chora,
não sentem nenhum "gostinho",
mas se levantam dispostos, de boa vontade, porque amam seu filho.
É este o descanso que Jesus nos promete, se o aceitamos como mestre,
se estamos dispostos a viver com ele uma vida motivada pelo amor.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O cristão pertence a um povo

“Não se fazem cristãos em laboratório”, disse o Papa Francisco na catequese desta quarta-feira



Não se faz cristãos em laboratório from Aleteia on Vimeo.



“Não se fazem cristãos em laboratório, é-se cristão por uma pertença a Igreja”, afirmou o Papa durante a catequese desta quarta-feira, 25.

O ciclo das catequeses continua com o tema Igreja. “Não somos isolados e não somos cristãos com títulos individuais, cada um por conta própria, não: a nossa identidade cristã é pertença! Somos cristãos porque pertencemos à Igreja. É como um sobrenome: se o nome é ‘sou cristão’, o sobrenome é ‘pertenço à Igreja’”, disse o Papa Francisco.

“Ninguém se torna cristão por si mesmo”, exclamou o Papa, ressaltando a realidade do ser parte da Igreja. “O cristão é parte de um povo que vem de longe. O cristão pertence a um povo que se chama Igreja. Esta Igreja faz com que a pessoa se torne cristão no dia do Batismo, e depois no percurso da catequese e tantas outras coisas. Mas ninguém se torna cristão por si”.

O Papa relembrou as vezes em que Bento XVI descreveu a Igreja como um “nós” eclesial, demonstrando assim que não é possível ser Igreja sozinho. “É verdade que caminhar junto é desafiador, e às vezes pode ser cansativo. Mas o Senhor confiou sua mensagem de salvação às pessoas humanas, para todos nós. É em nossos irmãos e irmãs, com seus dons e limites, que Ele nos encontra e se faz conhecer. Isto significa pertencer à Igreja”, disse o Papa.

Ao final da catequese o Papa concluiu: “Não se pode amar a Deus sem amar os irmãos, não se pode amar Deus fora da Igreja; não se pode estar em comunhão com Deus sem estar na Igreja. E não podemos ser bons cristãos a não ser com todos aqueles que buscam seguir o Senhor, como um único povo, um único corpo. E isto é a Igreja”.

sources: Rádio Vaticano

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Amar a Deus

Papa Francisco adverte: não julgar, pois só Deus é juiz



Quem julga “fica tão obcecado pela pessoa que quer julgar que o seu cisco não o deixa dormir", diz Papa

“Quem julga o irmão erra e será julgado do mesmo modo. Deus é ‘o único juiz’ e quem é julgado pode sempre contar com o primeiro defensor, Jesus, e com o Espírito Santo”. Este foi o teor da homilia na missa celebrada pelo Papa Francisco na capela de sua residência na manhã desta segunda-feira, 23.

Quem julga o irmão é hipócrita, usurpa um lugar e um papel que não lhe compete e é um perdedor, porque terminará sendo vítima de sua própria falta de misericórdia. Depois de ler o trecho do Evangelho de Mateus sobre o cisco e a trave no olho, o Papa disse que “a pessoa que julga erra, se confunde e é derrotada, porque assume o papel de Deus, que é o único juiz”.

“Fica tão obcecada pela pessoa que quer julgar que o seu cisco não o deixa dormir, e não percebe a trave que tem em si. Confunde, acredita que a trave seja o cisco. Quem julga acaba mal porque a mesma medida será usada para julgá-la. O juiz que toma o lugar de Deus aposta em uma derrota: é soberbo e será julgado com a mesma medida com a qual julga”.

“Jesus, diante do Pai, nunca acusa! Ao contrário, defende! É o primeiro paráclito. Depois, nos envia o segundo, que é o Espírito. Diante do Pai, ele nos defende das acusações, que na Bíblia, é o demónio Satanás. Jesus julgará, sim: no fim do mundo; mas neste meio tempo, intercede, defende..."

Concluindo, quem julga – afirmou o Papa – “é um imitador do príncipe deste mundo, vai sempre atrás das pessoas para acusá-las diante do Pai”. “Que o Senhor – concluiu – nos dê a graça de imitar Jesus defensor, advogado nosso e dos outros, e de não imitar o outro, que quer nos destruir”:

“Se quisermos percorrer o caminho de Jesus, temos que defender os outros diante do Pai. Rezar por ele. Lembremo-nos disso, nos fará bem na vida de todos os dias, quando ficamos com vontade de julgar os outros ou de falar mal, que é uma forma de julgar”.

(Rádio Vaticano)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Salmo da Tranquilidade


SALMO DA TRANQUILIDADE
Senhor, eu chamei por Ti
e Tu ouviste.

A Tua voz ecoou pelos céus sem fim
e entrou em mim
como um raio de luz
que me iluminou.

Senhor, eu confiei-Te
a minha preocupação
e Tu estendeste a mão,
abris-te o sorriso
e tocaste o meu coração.

Senhor, eu dei-Te
a minha intranquilidade
e Tu, Senhor,
olhaste para mim
e nesse olhar veio todo o Teu amor,
que me cobriu de paz e felicidade.

Senhor, eu contei-Te
o meu problema
e Tu sussurraste ao meu ouvido,
cheio de ternura:
«Não temas,
Eu estou aqui
».

terça-feira, 24 de junho de 2014

"Hei de louvar o SENHOR, enquanto viver"

"Hei de louvar o SENHOR, enquanto viver"


Aleluia!
Louva, ó minha alma, o SENHOR!
Hei de louvar o SENHOR, enquanto viver;
enquanto existir, hei de cantar hinos ao meu Deus.
Não ponhais a vossa confiança nos poderosos,
nem nos homens, pois eles não podem salvar.
Mal deixam de respirar, regressam ao pó da terra;
nesse mesmo dia acabam os seus projetos.
Feliz de quem tem por auxílio o Deus de Jacob,
de quem põe a sua esperança no SENHOR, seu Deus.
Ele criou os céus, a terra e o mar
e tudo o que neles existe.
Ele é eternamente fiel à sua palavra;
salva os oprimidos, dá pão aos que têm fome;
o SENHOR liberta os prisioneiros.
O SENHOR dá vista aos cegos,
o SENHOR levanta os abatidos;
o SENHOR ama o homem justo.
O SENHOR protege os que vivem em terra estranha
e ampara o órfão e a viúva,
mas entrava o caminho aos pecadores.

O SENHOR reinará eternamente!
O teu Deus, ó Sião, reinará por todas as gerações!
Aleluia!
                                                  Salmo 146




https://www.youtube.com/watch?v=tFcvvx9jl0c

Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino


       
Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo”(Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).




São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

São João Batista, rogai por nós!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Santíssimo e Digníssimo Sacramento

Quem És Tu, Senhor, que Te revelas alimento para a minha vida e para a vida do mundo?
Que alimento é Este que nos faz sentir não merecedores, mas agraciados, não excluídos, mas chamados à salvação, que não é mais do que participar intimamente na vida divina?
“Senhor, eu não sou digna que entreis em minha morada, mas dizei uma só Palavra e serei salva”.


Senhor, Jesus Eucaristia, Tu que Te fazes presente no pão partido e repartido, milhões de vezes, em cada dia, por esse mundo fora, ensina-me a desejar o pão; ensina-me a cuidar do pão; ensina-me a partir e a repartir o pão; ensina-me a saborear o pão, neste mundo tão farto e tão cheio de fome.
Senhor Jesus Eucaristia, ensina-me a comungar melhor e a estar mais contigo no silêncio humilde do Teu sacrário.
Senhor Jesus Eucaristia, sacia a nossa fome de divino, de felicidade, de paz, de alegria, de amor e faz- nos apóstolos da Eucaristia.
Graças e louvores se dêem a todo o momento ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento.




https://www.youtube.com/watch?v=G4rWsH1hkQ8

Dom do Conselho

domingo, 22 de junho de 2014

Procissão do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

A solenidade conhecida pelo nome de Corpus Christi (em Portugal designada Corpo de Deus) ou do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, só ganha lugar de relevo na Liturgia em 1246, quando o bispo de Liège (Bélgica) instituiu a festa, na sua diocese. Esta primeira “festa oficial” do Corpus Christi surge em consequência das revelações recebidas pela Beata Juliana de Retinne. Pela bula Transiturus (1264), o Papa Urbano IV (que antes fora bispo de Liège) estendeu a festa a toda a Igreja, como solenidade de adoração da Sagrada Eucaristia.

A solenidade do Corpus Christi já era celebrada em Portugal no século XIII, desde o reinado de D. Afonso III. Era, à época, uma festa de adoração, não envolvendo a procissão pelas ruas.

O rito da procissão foi instituído pelo Papa João XXII (1317). Na igreja dos Mártires, em Lisboa, manteve-se, no decurso dos séculos (e apesar das inovações havidas), o rito da festa com exposição do Santíssimo, Procissão, Vésperas solenes e Sermão.

As Câmaras Municipais e as Corporações de Artes e Ofícios acolheram a devota iniciativa, pelo que, a breve trecho, a Procissão veio a tornar-se a mais vistosa e interessante de todas, merecendo o título de “Procissão das Procissões”.

As Câmaras, determinando instruções régias, publicaram Regimentos ou regulamentos da Procissão, indicando os usos e os costumes, os modos de vestir, as obrigações de cada Corporação, as danças (entre elas a judenga, ou dança dos judeus), as bandeiras e pendões, as coreografias (anjinhos, folias, figuras sacras...) e o lugar do Clero. Raras foram as sedes concelhias que não tiveram Regimento da Festa, mas as memórias mais expressivas acerca da Procissão ficaram em Coimbra, no Porto e em Lisboa.

Celebrada em Lisboa, a festa do Corpo de Deus incluiu a Procissão, pela primeira vez, em 1389. Eram os tempos da consolidação da autonomia face a Castela e do bom ambiente criado pelas vitórias bélicas de Nuno Álvares e da influência cultural britânica (a ponto de S. Jorge - devoção inglesa, vencedor do Mal, do Dragão - ser considerado Padroeiro de Portugal).

Por isso, à solenidade do Corpus Christi juntou-se a festa de S. Jorge. Desta junção, resultou a magnificência da Procissão da capital. A festa chegou a atingir surpreendente grandiosidade no tempo de D. João V, incorporando a Procissão incorporava, desde logo, as associações sócio.-profissionais e também as delegações das diversas Ordens Religiosas de Lisboa (Agostinhos, Beneditinos, Dominicanos, Franciscanos, Ordem de Cristo...) e militares. No cortejo, avultava a figura de S. Jorge a cavalo e a Serpe, ou dragão infernal (do tipo chinês, locomovido por figurantes), contra o qual S. Jorge lutava.

Havia paragens para representação das famas ou glórias de S. Jorge; e também para uma série de danças. Representavam-se ainda as tradicionais “estações” do Santíssimo, como hoje ainda se faz na procissão de Sevilha.

No final do cortejo, vinha o palio, a cujas varas pegavam os mais altos dignitários da Corte e da Câmara, sempre representada por toda a Vereação. Sob o palio, deslocava-se o Bispo de Lisboa, ostentando a custódia com o Santíssimo Sacramento. Era ladeado pelo Rei, ou Chefe de Estado, ou dignitário similar.

Dado curioso a salientar é o da tentação de realização de atentados contra as figuras régias, durante a procissão do “Corpus Christi”. Um deles, contra a pessoa de D. João IV. Sobrevivendo o monarca ao acto, a sua esposa (D. Luísa de Gusmão) promoveu a construção do Convento dos Carmelitas, na Baixa Lisboeta. Edificado no exacto lugar do falhado crime, foi chamado do “Corpus Christi”. Outro atentado famoso deu-se contra D. Manuel II, perto da Igreja da Vitória, quando a procissão passava na rua do Ouro.

Mas a legislação de 1910, proibindo os dias santos da Igreja (excepto o Natal e o dia 1 de Janeiro), interrompeu o culto público, embora, nas igrejas, continuassem a ser celebradas missas solenes; e solenes pontificiais nas Sés.

(SPNC)

Mais uma vez acabamos de celebrar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo com a procissão pelas ruas da vila. Após a Eucaristia, a procissão com participação significativa, percorreu as ruas no itinerário habitual.


No final do cortejo, vinha o palio, a cujas varas pegavam os elementos do corpo de Bombeiros Voluntários, Sob o palio deslocava-se o Padre Fernando, ostentando a custódia com o Santíssimo Sacramento, ladeado pelos cadetes do corpo de Bombeiros, seguida pela Banda que animou o percurso.

No final, recolheu à Igreja Matriz, onde após a Bênção do Santíssimo Sacramento, a Banda executou uma peça e no final o Padre Fernando , agradeceu às entidades a sua colaboração e a todos os presentes, assim como a quem tinha decorado as janelas ao longo do percurso.

Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo; para sempre seja louvado e sua Mãe Maria Santíssima.




















Por outras palavras- Corpo de Deus


https://www.youtube.com/watch?v=iIQY3jNZVBY

Oração

Foto: <3 Nossa Senhora Rosa Mística
<3 Nos Passos de Jesus

sábado, 21 de junho de 2014

Prática da Palavra de Deus

Informação Paroquial

Jesus Cristo caminha connosco e reparte o Pão

                                                                                           

A Igreja Católica celebra este domingo, dia 22, a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, mais conhecida como "Festa do Corpo de Deus". Na Paróquia de Arronches, esta celebração vai acontecer às 15h00, na missa na Igreja Matriz.
Após a Eucaristia realiza-se a tradicional procissão pelas ruas da vila que seguirá o itinerário habitual:
Praça da República, Rua 5 de Outubro,Largo Serpa Pinto,Passeio 1º de Maio, Rua de Olivença e Praça da República.


São convidados a participar nestas cerimónias os movimentos e associações do concelho, crianças da Primeira Comunhão, crianças que frequentaram a catequese, religiosas, Acólitos, e todo o Povo de Deus.


Convidam- se também os residentes nas ruas do itinerário da procissão a engalanarem as suas janelas e portas com colchas e flores , em homenagem ao Corpo de Cristo que os irá visitar.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O Papa Francisco e a palavra “descarte”




A economia é movida pelo desejo de ter mais e se alimenta de uma cultura do descarte

A palavra “descarte” já se tornou um termo indispensável, tanto na mensagem pastoral da Igreja como na análise da realidade social. Também as palavras “periferia” e “proximidade” não são novas nem estranhas, mas o Papa Francisco lhes conferiu um forte significado moral.

O “descarte” como expressão da injustiça social aparece em incontáveis documentos do Papa Francisco, como em sua exortação apostólica “Evangelii Gaudium”. Mas onde ele o explicou de maneira mais clara foi em sua entrevista ao jornalista Henrique Cymerman, na qual nos conta qual é a origem do descarte e quais são os grupos humanos mais “descartados”.

Quem são os principais descartados, segundo o Papa? São as crianças, começando pelo fato de descartar seu nascimento; os idosos, porque já não são produtivos; e também os jovens e sua situação de desemprego, que chega a 50% em alguns países.

Mas por quê? Por que o descarte? Para o Papa, o descarte serve “para manter um sistema económico que já não se sustenta, um sistema que, para sobreviver, precisa fazer guerra, como sempre fizeram os grandes impérios. Mas como não se pode fazer a terceira guerra mundial, então fazem guerras por áreas”.

E o que isso significa? Que fabricam e vendem armas, para o balanço das economias idiolátrico. É que, diz o Papa, “no centro de todo sistema económico deve estar o homem, e todo o resto deve estar ao serviço deste homem. Mas nós colocamos o dinheiro no centro, o deus dinheiro. Caímos em um pecado de idolatria, a idolatria do dinheiro. A economia se move pelo desejo de ter mais e, paradoxalmente, alimenta-se de uma cultura do descarte”.

A opinião do Papa é forte. São João Paulo II já havia dito que o capitalismo é, como sistema económico, tão prejudicial quanto o comunismo. Mas ninguém o ouviu.

Agora, o Papa Francisco diz algo a mais: que o sistema já não se sustenta; que o sistema económico explora, por inumano, porque só serve para o bem-estar de poucos e para o descarte de muitos.

Esperemos que os grandes adalides do sistema – incluindo os cristãos – tomem nota disso. Pelo menos agora terão de tomar cuidado na hora de prodigalizar o bem do sistema e de tirar proveito dele refugiando-se na margem dos “não descartados”.


Manuel Bru  - aleteia.org

Sem a presença do Senhor



"Sem a presença do Senhor e a força do seu Espírito o nosso trabalho, mesmo bem organizado, resulta ineficaz". {Papa Francisco - 01/06/2014}

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Solenidade de Corpus Christi


https://www.youtube.com/watch?v=CJkwNmL8VBI

Solenidade de Corpo de Cristo

Jesus pegou os pães e os peixes.
Confiou acima de tudo no Pai: olhou para o céu!
Agradeceu: Deu graças a Deus!
Fez com que distribuíssem a todos.
Jesus nos dá uma lição que é perene!
É para hoje e sempre!É para mim , é para todos!
Não é necessário muito dinheiro.
É preciso, em primeiro lugar, saber repartir o que se tem!
E o que parece pouco será suficiente! E o que parece essencial,
torna-se secundário!
Todos comeram e ficaram satisfeitos!

Deus nos espera sempre, afirma Papa Francisco




Deus nos espera sempre, ainda mais quando pecamos from Aleteia on Vimeo.

Um momento da catequese desta quarta-feira, o Papa Francisco falou de improviso sobre o amor de Deus, que sempre está à espera de nós, mesmo quando pecamos.

Os que esperam no Senhor

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Igreja não é uma instituição com um fim em si própria




A catequese de hoje inicia o tema: Igreja


A catequese desta quarta-feira, 18, iniciou um novo ciclo com o tema:Igreja.

“Hoje começo um ciclo de catequeses sobre a Igreja. É um pouco como um filho que fala da própria mãe, da própria família. A Igreja não é uma instituição com um fim em si própria ou uma ONG, nem muito menos se deve restringir ao clero e ao Vaticano. A Igreja é uma realidade mais ampla, que se abre a toda a humanidade e que não nasce num laboratório, imprevistamente, do nada. É fundada em Jesus Cristo mas é um povo com uma história longa e uma preparação que tem início muito antes de Jesus”, disse o Papa.

Segundo o Papa a Igreja foi fundada por Jesus Cristo, mas havia sido preparada durante a história por Abraão, quando Deus deu início a um povo. Quem toma a iniciativa é Deus, que convida Abraão a entrar numa relação com Ele.

“Não é Abraão a constituir à sua volta um povo. Normalmente era o homem a dirigir-se à divindade, procurando e invocando apoio e proteção. Neste caso, ao contrário, assiste-se a algo de inaudito: é o próprio Deus a tomar a iniciativa”, disse o Papa Francisco.

Segundo o Papa o que nos faz crescer como povo de Deus e Igreja é o reconhecermos que somos pecadores: “não é pela nossa habilidade, pelos nossos méritos, mas pela experiência que diariamente fazemos de quanto o Senhor nos quer bem e cuida de nós”, disse.

O Papa concluiu a catequese com um apelo:

“Depois de amanhã, 20 de Junho, ocorre o Dia Mundial do Refugiado, que a comunidade internacional dedica aos que são obrigados a deixar a sua própria terra para fugir dos conflitos e das perseguições. O número destes irmãos refugiados está a crescer e, nestes últimos dias, outros milhares de pessoas foram levadas a deixar as suas casas para se salvarem. Milhões de famílias refugiadas de tantos países e de todos os credos religiosos vivem nas suas histórias dramas e feridas que dificilmente poderão ser sanadas. Estejamos próximos delas, partilhando os seus medos e incertezas pelo seu futuro e aliviando concretamente os seus sofrimentos. O Senhor sustente as pessoas e as instituições que trabalham com generosidade para assegurar aos refugiados acolhimento e dignidade dando-lhes motivos de esperança.”

Recordando que Jesus, com Maria e José, também foi refugiado, o Papa Francisco invocou a protecção de Nossa Senhora.

sources: Rádio Vaticano

O tempo de Deus

Foto

terça-feira, 17 de junho de 2014

Deus é amor - Taizé


https://www.youtube.com/watch?v=4j2EqG2H7wA&list=RD4j2EqG2H7wA#t=199


Benditas sejas, nosso Pai, porque tanto nos amaste e nos deste o
Teu Filho
Único.
Bendito sejas pela vida eterna que n’Ele nos concedes.
Bendito sejas, Pai, Tu que tanto desejas salvar o mundo.

Graças a Ti, Pai, que me concedeste a Vida!
Graças a Ti, Filho, que me salvaste com a Tua Morte e Ressurreição!
Graças a Ti, Espírito Santo, que habitas em mim e fazes caminho comigo!​

​Pai Santo,
Faz crescer em nós a fé em Jesus
T​eu Filho, que Ele nos liberte de todas as formas de morte e nos oriente para a vida em Ti.
Dá-nos força para prosseguir caminho ​...​
Não deixes nunca apagar em nós a chama que Tu mesmo acendeste no dia do nosso batismo, ao lado da água que nos purifica e do óleo que nos sagra...
Fica connosco,​ Senhor, porque anoitece!​

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
ao Deus que é, que era e que há-de vir.

​Ámen!

MF

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A importância da gratidão



Ser agradecidos é a virtude que nos ajuda a manter uma atitude mais positiva em nossa vida quotidiana

Os seres humanos são pessoas singulares. Em nossa cultura de hoje, com suas pressas, demandas de imediatismo, e as tensões e ansiedades que estas geram em nós, muitas pessoas são propensas a reclamar quando algo não dá certo, especialmente quando não lhes prestam um bom serviço ou suas demandas não são cumpridas no tempo esperado.

Estas mesmas atitudes costumam ser levadas ao âmbito espiritual, e acabamos vivendo nossa relação com Deus com expectativas irreais de que Ele teria de nos dar as coisas, mudanças e soluções que desejamos, no momento e da maneira que queremos.

Esta atitude nos leva a viver constantemente pedindo coisas a Deus e reclamando, algo que não só aumenta nossa angústia, senão que ofusca nossa percepção de todas as coisas maravilhosas com que Deus nos abençoa a cada dia.

Viver dessa maneira nos leva, muitas vezes, sem percebermos, a ser ingratos com Deus na quotidianidade e, por isso, muitas vezes, deixamos de receber as graças que Deus promete àqueles que, com coração sincero, manifestam sua alegria nas bênçãos recebidas, expressando abertamente seu agradecimento a Deus.

A Palavra de Deus nos fala claramente disso na Carta aos Tessalonicenses (5, 8), na passagem em que Paulo pede que agradeçamos a Deus em tudo, “porque esta é a vontade de Deus para vós em Cristo Jesus”.

Nosso Senhor Jesus também destacou o exemplo do único, entre dez leprosos, que voltou para agradecer pela sua cura, e até lhe perguntou o que tinha acontecido com os outros nove. Mas aquele que dedicou um tempo a agradecer recebeu de Jesus a graça do seu toque e do seu amor que cura (Lc 17, 11-19). Da mesma maneira, sua Palavra nos recorda que Ele não despreza um coração agradecido.

Ser agradecidos é uma virtude que nos ajuda também a manter uma atitude mais positiva em nossa vida quotidiana, além de manter o bom humor e a paciência necessários para chegar a ter relacionamentos mais saudáveis e felizes.

Não foi por acaso que o Senhor nos convidou a ser agradecidos. Ele, que nos criou (e, por isso, nos conhece melhor que ninguém), sabe que ser gratos nos faz bem. Em última instância, Ele quer que sejamos felizes.

Por isso, vale a pena fazer do agradecimento parte da nossa vida pessoal, conjugal, familiar e social. Agradecer pela vida, pelo cônjuge, pelos filhos, pela saúde, pelo emprego, pela beleza da criação ao nosso redor, pelo olhar terno das mães, e até pelas provas e dificuldades que enfrentamos, pois elas nos ajudam a ser pessoas melhores.

Mostre para as outras pessoas a virtude da gratidão e convide-as a agradecer junto a você. Ser agradecidos também é uma graça de Deus!

(Artigo publicado originalmente em Por tu Matrimonio)

Encerramento do Ano Catequético do ano 2013/14

Domingo da Santíssima Trindade - 15 de Junho de 2014

A nossa Paróquia fez, neste domingo, o encerramento do Ano Catequético.
 Catequistas, crianças e jovens presentes na Eucaristia,  acompanhados por muitos pais e familiares, participaram na Eucaristia 
 A coordenadora, Professora Júlia Adega, fez o encerramento e no final os catequizados  receberam o diploma de encerramento do ano.

Mais um ano catequético termina hoje, na nossa Paróquia.
Longa foi a caminhada, muitas foram as novas experiências e as datas marcantes, ao longo do ano, para mais tarde recordarmos.
Se fizermos uma retrospectiva do que foi vivido ao longo desta caminhada conjunta, concluímos que partilhámos momentos de trabalho, de alegria, tristeza e desânimo, mas, como crentes e com optimismo estamos convencidas que a semente lançada, crescerá e dará fruto, porque o terreno é bom e sabendo semear ajudamo-la a crescer e confiamos como Jesus confia e confiou em nós.
Sabemos que não somos  nós que fazemos tudo: o Espírito do Senhor vela e completa o que em nós se começou! Dia e noite a semente germina e cresce, sem que nós saibamos como! Simplesmente porque Ele está connosco.
É por isso que estamos aqui, hoje, porque queremos agradecer a Deus por tudo o que nos deu, pelos catequizandos e familiares, que colocou no nosso caminho e ter-nos dado o dom de podermos ajudar cada criança, adolescente e jovem a conhecer e a amar cada vez mais o grande Amigo que é Jesus e dizer-LHE que nos sentimos gratas por termos participado na vida de cada catequizando com a ajuda do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO.


sábado, 14 de junho de 2014

A Fé é algo interior

Foto: Curta Paróquia São Marcos 

Palavra de Deus para este dia 13-6-2014 - Sexta-feira.

1 Reis 19,11-16 - "OS FILHOS DE ISRAEL ABANDONARAM TUA ALIANÇA, DEMOLIRAM TEUS ALTARES E MATARAM TEUS PROFETAS".

Ou seja, tentaram acabar com a religião, mas não conseguiram. Porque não se tira princípios religiosos do coração das pessoas por decretos. A fé é algo interior, colocado no mais íntimo de cada ser humano.
Por existirem pessoas que negam a existência de Deus, sempre também existirão os que creem Nele e que precisam Dele para que suas vidas tenham sentido.

Para muitos, Deus é :
- Insensível - Isto é, não sente as dores humanas; para o que crê, Deus não está ausente às dores da humanidade.
Outros afirmam que Deus é:
- Imaginário - Ou seja, é fruto da imaginação do ser humano; para o crente, Deus é real. Jesus nô-lo revelou.
Outros ainda afirmam que Deus é: 
- Estranho - Quer dizer, não tem nada a ver com o ser humano: não sente, não vê, não ouve... Para nós, porém, Deus é uma pessoa: Pai, Filho e Espírito Santo. É íntimo de nós.

Para nós, crentes católicos e apostólicos, temos um Deus revelado nas Sagradas Escrituras. Deus que ama, acolhe, perdoa e que, em Jesus Cristo, nos salvou e nos redimiu.

Por mais esforço que fizermos não conseguiremos exprimir a grandiosidade de Deus por um motivo muito simples: Ele é divino e nossas ideias são necessariamente humanas.

O humano jamais poderá abarcar o divino. Como estamos à "anos-luz" distante do divino, prefiro ficar na minha mediocridade e pequenez e me aconchegar no divino. O menor é abarcado pelo maior e Nele eu quero me refugiar.

(Pe. Mauro Zandoná, SdP).

1 Reis 19,11-16 - "OS FILHOS DE ISRAEL ABANDONARAM TUA ALIANÇA, DEMOLIRAM TEUS ALTARES E MATARAM TEUS PROFETAS".
Ou seja, tentaram acabar com a religião, mas não conseguiram. Porque não se tira princípios religiosos do coração das pessoas por decretos. A fé é algo interior, colocado no mais íntimo de cada ser humano.
Por existirem pessoas que negam a existência de Deus, sempre também existirão os que creem Nele e que precisam Dele para que suas vidas tenham sentido.

Para muitos, Deus é :
- Insensível - Isto é, não sente as dores humanas; para o que crê, Deus não está ausente às dores da humanidade.
Outros afirmam que Deus é:
- Imaginário - Ou seja, é fruto da imaginação do ser humano; para o crente, Deus é real. Jesus nô-lo revelou.
Outros ainda afirmam que Deus é:
- Estranho - Quer dizer, não tem nada a ver com o ser humano: não sente, não vê, não ouve... Para nós, porém, Deus é uma pessoa: Pai, Filho e Espírito Santo. É íntimo de nós.

Para nós, crentes católicos e apostólicos, temos um Deus revelado nas Sagradas Escrituras. Deus que ama, acolhe, perdoa e que, em Jesus Cristo, nos salvou e nos redimiu.

Por mais esforço que fizermos não conseguiremos exprimir a grandiosidade de Deus por um motivo muito simples: Ele é divino e nossas ideias são necessariamente humanas.

O humano jamais poderá abarcar o divino. Como estamos à "anos-luz" distante do divino, prefiro ficar na minha mediocridade e pequenez e me aconchegar no divino. O menor é abarcado pelo maior e Nele eu quero me refugiar.

(Pe. Mauro Zandoná, SdP).

Solenidade da Santíssima Trindade









www.youtube.com/watch?v=ImKs1WnkQxQ

Solenidade da Santíssima Trindade Ano A

 A Solenidade da Santíssima Trindade quer ser a expressão da experiência de um Deus que se mostra como Pai, Filho e Espírito Santo e que na comunhão perfeita de três Pessoas distintas, constrói a esperança de uma sociedade que também anseia pela comunhão perfeita entre os seres humanos.

A imagem de três velas que, juntas, formam uma só chama, é mais compreensível.
O Pai que cria, o Filho que redime e o Espírito que santifica.
Três unidos num só ideal de amor: 
Ser comunhão plena e extravasar esta plenitude a todas as criaturas.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não resistamos ao Espírito Santo



"O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo". Romanos 14:17

Santo António, doutor da Igreja



Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo António de Lisboa ou de Pádua. O nome de baptismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cónegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, António conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, António ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo António não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo António serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo António, rogai por nós!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Bem aventurados os pacificadores



"Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!
Eu venci o mundo e estarei contigo sempre!".
(Jesus Cristo)

Papa Francisco recupera saúde

Papa Francisco recupera saúde, diz que «Temor de Deus» não faz cristãos «submissos», e adverte corruptos, oportunistas e fabricantes de armas

Foto

O papa Francisco retomou ontem a agenda, que suspendeu parcialmente nos últimos dois dias devido a uma «leve indisposição», com a audiência geral na Praça de S. Pedro, no Vaticano, dedicada ao «Temor de Deus», o último dos sete dons do Espírito Santo.

«O Temor de Deus não faz de nós cristãos tímidos», mas gera «coragem e força», vincou o papa, que criticou quem vive apenas para o dinheiro e para a vaidade, bem como os corruptos, traficantes de pessoas, exploradores de trabalho escravo e fabricantes de armas, refere a Rádio Vaticano.

Não é o pavor que deve dominar a vida cristã, porque todas as pessoas são «infinitamente amadas»: «Sabemos bem que Deus é Pai e nos ama e quer a nossa salvação, e perdoa sempre, sempre».

Por isso, prosseguiu, o Temor de Deus cria «cristãos convictos, entusiastas, que não permanecem submissos ao Senhor por medo», mas «são sensibilizados e conquistados pelo seu amor».

Ao mesmo tempo, este dom é «um alarme» contra o pecado: «Quando uma pessoa vive no mal, quando blasfema contra Deus, quando explora os outros, quando os tiraniza, quando vive só para o dinheiro, para a vaidade ou o poder ou o orgulho, então o santo Temor de Deus coloca-nos em alerta».

«Ninguém pode levar consigo para o outro lado nem o dinheiro, nem o poder, nem a vaidade, nem o orgulho. Nada. Apenas podemos levar o amor que Deus Pai nos dá, as carícias de Deus aceites e recebidas com amor. E podemos levar aquilo que fizemos pelos outros», vincou.

A seguir, Francisco lembrou «as pessoas que têm responsabilidade sobre os outros e se deixam corromper»: «Pensais que uma pessoa corrupta será feliz no outro lado? Não. Mas todo o fruto da sua corrupção corroeu o seu coração, e será difícil caminhar para o Senhor».

«Penso naqueles que vivem do tráfico de pessoas e do trabalho escravo: pensais que têm no seu coração o amor de Deus, alguém que trafica pessoas, alguém que explora as pessoas com o trabalho escravo? Não. Não têm temor de Deus. E não são felizes; não o são», frisou.

Os fabricantes de armas, que «fabricam a morte, são mercadores da morte» e não «ouvem a Palavra de Deus», também estiveram na mira do papa: «Que o Temor de Deus lhes faça compreender que um dia tudo acaba e que deverão prestar contas a Deus».

É o mesmo dom que define a pessoa em relação ao seu Criador: «Recorda-nos o quanto somos pequenos diante de Deus e do seu amor, e que o nosso bem está em nos abandonarmos com humildade, respeito e confiança nas suas mãos».

«O Temor de Deus infunde-nos consolação e paz e leva-nos a sentirmo-nos tal como somos, isto é, pequenos, com aquela atitude de quem deposita todas as suas preocupações e expetativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e pela sua proteção, precisamente como uma criança com o seu papá», realçou.

Esta atitude conduz o crente a seguir Cristo «com humildade, docilidade e obediência», não com uma atitude «resignada e passiva, mas com a «admiração e a alegria de um filho que se reconhece servido e amado pelo Pai».

Francisco sublinhou que os acontecimentos do quotidiano sinalizam que «muitas vezes» ser humano é incapaz de assegurar por si próprio «a felicidade e a vida eterna».

«É precisamente na experiência dos nossos limites e da nossa pobreza, todavia, que o Espírito nos conforta e nos faz perceber que a única coisa importante é deixarmo-nos conduzir por Jesus para os braços do Pai», afirmou.

O dom do «Temor de Deus» contribui para que a pessoa «tome consciência de que tudo vem da graça», pelo que «a verdadeira força» do ser humano consiste «unicamente» em seguir Cristo, deixando ao mesmo tempo que Deus derrame sobre ele «a sua bondade e a sua misericórdia».

No fim da audiência, o papa apelou ao fim do trabalho infantil, na véspera do Dia Mundial dedicado à erradicação dessa prática: «Espero que a comunidade internacional possa oferecer proteção social aos menores para eliminar esta praga».

«Renovemos o nosso compromisso, especialmente nas famílias, para assegurar a protecção da dignidade de cada rapaz e de cada rapariga e a oportunidade de crescerem saudavelmente», pediu.

Rádio Vaticano

quarta-feira, 11 de junho de 2014

ULTREIA DIOCESANA 2014, MCC

Como católico, continuo fechado na minha casa?

Uma reflexão sobre Pentecostes em nossa vida diária


A Bíblia nos recorda aquela experiência inesquecível que os discípulos viveram ao anoitecer desse primeiro dia da semana: a visita de Jesus 50 dias após a ressurreição e seu sopro de incentivo para que eles não continuassem fechados em suas casas por medo; pelo contrário, o Senhor os enviou pelo mundo inteiro com a missão de perdoar pecados ou retê-los, se for o caso.

Esta passagem bíblica pode nos levar a uma reflexão séria sobre o nosso papel na comunidade, de tal maneira que nos perguntemos: eu, como católico, continuo fechado na minha casa? Continuo fechado em meu egoísmo? Continuo fechado em minha rotina diária?

Continuo fechado em minha caixinha de vidro, pensando que sou melhor que os outros? Continuo fechado na ideia de condenar e qualificar os outros como pecadores, simplesmente porque eles não pensam ou agem como eu?

Continuo fechado em não colaborar e prestar um serviço à minha comunidade, naquilo que sei ou que poderia aprender? Continuo fechando o talento que carrego dentro de mim e que me foi dado graças ao Espírito Santo?

Jesus, antes de soprar sobre os discípulos, pediu-lhes que saíssem desse fechamento no qual se encontravam por medo ou talvez por covardia, já que, como o Pai o enviou, Ele também os enviava, para que continuassem com a obra de perdoar pecados.

Mas perdoar pecados não como pensam alguns, que se consideram com poderes sobrenaturais ou mágicos, e sim por meio do acompanhamento, sem importar a condição do outro (Jesus e Zaqueu), valorizando o outro como pessoa (Jesus e a mulher adúltera), falando com as pessoas sem importar-se por seu “status” migratório (Jesus e a samaritana), fazendo parte de uma comunidade unida pela oração e o serviço (a multiplicação dos pães), sendo justo e respeitoso com a norma estatal (Lucas 20, 25).

Enfim, Jesus, antes de soprar sobre eles e depositar o Espírito Santo em cada um, pensou em tudo isso, para que fizesse sentido a força que Ele estava injectando nos discípulos.

Por isso, é importante que você se pergunte, nesta festa do Espírito Santo, onde está esse Espírito Santo que você recebeu nos sacramentos, no Crisma. Se a resposta o leva a elencar muitas obras boas que você pôde realizar seguindo o exemplo de Jesus, parabéns!

Mas, se a resposta é negativa, talvez valha a pena então procurar o Espírito Santo, para saber onde você o deixou da última vez que caminhou com Ele. Talvez Ele esteja fechado sob sete chaves e cadeado de segurança...

Se Jesus soprou sobre os discípulos enviando o Espírito Santo, sopre você também, bem forte, sobre a sua comunidade.

(Artigo publicado originalmente em Por tu Matrimonio)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Mais perto, meu Deus, de Ti


www.youtube.com/watch?v=v1mQT1u_45I

Mais perto, meu Deus, de Ti "é um hino cristão do século 19 por Sarah Flower Adams, vagamente baseado em Gênesis 28:11 . - 19, a história do sonho de Jacob.

A letra original do hino é a seguinte:

Perto de Vós, Senhor, eu quero estar;
do Teu grande amor eterno quero gozar.
Enche a minha pobre alma, purifica o meu coração;
deixa-me ver seu rosto em aflição.

Meu pobre coração está inquieto,
Eu passo a vida à procura de paz.
Mas só tu, Senhor, pode me dar a paz,
perto de Vós, Senhor, eu quero estar.

Dou passos incertos, o sol se põe;
Mas se conTigo estou, não temo já.
Hinos de gratidão, alegre cantarei,
e fiel a Ti, Senhor, sempre serei.

Feliz dia verei,crendo em Ti
E eu habitarei perto de Ti.
Minha voz louvará o Teu santo nome lá,
E minha alma gozará, cerca de Ti.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A morte não é nada - Santo Agostinho



https://www.youtube.com/watch?v=b_DDEnEPjWQ

Qual é a importância do Espírito Santo?

"Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo permanece no passado"


Na medida que o Tempo Pascal avança, o próprio Jesus nos remete ao Espírito Santo. Sinaliza-o bem o Evangelho deste Domingo: para amar e guardar os mandamentos de Jesus é necessário o Espírito que Ele e o Pai hão de nos enviar. É o outro Defensor a permanecer conosco, o Espírito da Verdade, o Paráclito que recordará e ensinará tudo (cf. Jo 14,16-17.26). Lucas narra um, entre tantos, episódio onde isso se evidencia: lá na heterodoxa Samaria (cf. At 8,17). Agora eles são cristãos a título pleno e, certamente, aptos a dar as razões de sua esperança (cf. 1Pd 3,15b).

Contudo, que diferença faz o Espírito Santo? Di-lo bem uma das testemunhas fiéis, junto com Paulo VI, de meio século atrás, quando as Igrejas cristãs ensaiavam tímidas iniciativas ecumênicas: “Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo permanece no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é mera organização, a autoridade é dominação, a missão é propaganda, o culto é arcaísmo e o agir cristão obra de escravos. Mas, no Espírito Santo, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o homem está em combate contra a carne, Cristo ressuscitado torna-se presente, o Evangelho se faz poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço que liberta, a missão é Pentecostes, a liturgia é memorial e antecipação, o agir humano é deificado” (Atenágoras, 25/03/1886– 07/07/1972, patriarca ortodoxo de Constantinopla).

domingo, 8 de junho de 2014

Papa Francisco: "Para fazer a paz é preciso coragem"


Realizou-se na tarde deste domingo, 08 de Junho, nos Jardins Vaticanos, o encontro de oração pela paz entre o Papa Francisco e os presidentes de Israel e Palestina, respectivamente Shimon Peres e Mahmoud Abbas.
"Com grande alegria vos saúdo e desejo oferecer, a vós e às ilustres Delegações que vos acompanham, a mesma recepção calorosa que me reservastes na minha peregrinação há pouco concluída à Terra Santa", disse o Papa Francisco que agradeceu aos presidentes israelita e palestino por terem aceitado o convite de rezar juntos, no Vaticano, para pedir a Deus o dom da paz. "Espero que este encontro seja o início de um caminho novo à procura do que une para superar aquilo que divide", destacou o pontífice. O Papa agradeceu também ao Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, por acolher com ele estes hóspedes ilustres.
"Este nosso encontro de imploração da paz para a Terra Santa, o Médio Oriente e o mundo inteiro é acompanhado pela oração de muitíssimas pessoas, pertencentes a diferentes culturas, pátrias, línguas e religiões: pessoas que rezaram por este encontro e agora estão unidas connosco na mesma invocação. É um encontro que responde ao ardente desejo de quantos anelam pela paz e sonham um mundo onde os homens e as mulheres possam viver como irmãos e não como adversários ou como inimigos."
"Para fazer a paz é preciso coragem, muita mais do que para fazer a guerra. É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência; sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos pactos e não às provocações; sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força de ânimo", disse ainda o Santo Padre.
Eis um trecho da oração pela paz feita pelo Papa Francisco: "Senhor Deus de Paz, escutai a nossa súplica! Tentamos tantas vezes e durante tantos anos resolver os nossos conflitos com as nossas forças e também com as nossas armas; tantos momentos de hostilidade e escuridão; tanto sangue derramado; tantas vidas despedaçadas; tantas esperanças sepultadas. Tornai-nos disponíveis para ouvir o grito dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão."
O Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, proferiu as seguintes palavras: "Reconciliação e paz, Ó Senhor, são as nossas metas. Deus, em seu Livro Sagrado disse aos fiéis: "Fazei a paz entre vós!" Nós estamos aqui, Senhor, orientados em direcção à paz. Tornai firmes os nossos passos e coroa com o sucesso os nossos esforços e nossas iniciativas. Vós sois o promotor da virtude e aquele que previne o vício, o mal e a agressão."
O Presidente de Israel, Shimon Peres, disse: "O nosso Livro dos Livros nos impõe o caminho da paz, nos pede que trabalhemos por sua realização. Diz o Livro dos Provérbios: Suas vias são vias de graça, e todas as suas sendas são paz. Assim devem ser as nossas vias. Vias de graça e de paz. Nós todos somos iguais diante do Senhor. Nós todos fazemos parte da família humana. Por isso, sem paz nós não somos completos e devemos ainda realizar a missão da humanidade. A paz não vem facilmente. Nós devemos trabalhar com todas as nossas forças para alcançá-la. Para alcançá-la rapidamente. Dois povos – os israelitas e os palestinos – ainda desejam ardentemente a paz. As lágrimas das mães sobre seus filhos ainda estão marcadas em nossos corações. Nós devemos pôr fim aos gritos, à violência, ao conflito. Nós todos necessitamos de paz. Paz entre iguais". (MJ)
Radio Vaticano



Vem Espírito Santo


www.youtube.com/watch?v=fCPhqBQURps

Veni Sancte Spiritus Medjugorje


Espírito Santo, quem és Tu, que não Te ouço, nem Te vejo,
nem mesmo Te consigo imaginar?

Sendo como és, desafias a minha inteligência
e avivas a minha curiosidade.

Sei que estás e que me habitas,
sei que me iluminas a razão e o entendimento,
que és Um com o Pai e o Filho,
mas escapas a todos os meus sentidos.

A verdade é que não posso negar que Te encontro
no mais fundo e no mais íntimo de mim,
quando no silêncio da oração,
no ruído do mundo ou na fadiga do trabalho,
geras um juízo de verdade sobre quanto me rodeia.

Quantas surpresas, quanta novidade descubro eu,
olhando as mesmas coisas,
ouvindo as mesmas palavras, mil vezes repetidas,
esbarrando nas mesmas pessoas com quem vivo e convivo.

Não posso negar as muitas vezes em que me dou conta
de como «fazes novas todas as coisas».

Por isso Te peço, Espírito Santo de Deus,
fica comigo, permanece,
silencioso e oculto sim, mas vivo e operante,
para que seja sempre novo
o meu desejo, o meu olhar, o meu coração…

Rui Corrêa d’Oliveira
(M.F.)

Solenidade de Pentecostes


www.youtube.com/watch?v=xyvEz-m_tfw

Jesus deu a seus Apóstolos o Espírito Santo:A graça necessária para cumprirem fielmente a missãoque receberam: transmitir a paz!Resta a cada cristão assumir a sua parte:levar a paz por onde quer que ande.

Oração ao Espírito Santo

Uma breve súplica para preparar seu coração para a festa de Pentecostes

                           

Espírito Santo,
tu que és alegria,
tira toda tristeza dos nossos corações.

Invade-nos com a tua alegria,
a verdadeira alegria
de saber-nos filhos de Deus,
filhos muito amados,
sejam quais forem nossas misérias.

Que toda a nossa vida
cante as maravilhas de Deus!
Tu, que testemunhas que somos filhos,
gritando em nós mesmos “Abbá”, Pai,
vem, Espírito Santo!

(Fragmento de uma oração de Jean-Pierre Dubois-Dumée, jornalista cristão)
sources: Aleteia