domingo, 31 de janeiro de 2016

Por outras palavras


https://www.youtube.com/watch?v=hSBelZli-lE

Jesus entre os seus conterrâneos


https://www.youtube.com/watch?v=aWlEU09Z-6Y

Jesus entre seus conterrâneos!

A mensagem de Jesus é mensagem de salvação.
Somos livres em aceitá-la ou não.
Os contemporâneos de Jesus recusaram-na.
O mundo está a recusá-la continuamente.
E eu, que me considero cristão?!...

sábado, 30 de janeiro de 2016

Salmo 18

O Caminho do Profeta


https://www.youtube.com/watch?v=s9NMILyO6Js

O tema da liturgia deste domingo convida a reflectir sobre o “caminho do profeta”: caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A liturgia de hoje assegura ao “profeta” que a última palavra será sempre de Deus: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”.
A primeira leitura apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai arrostar com todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus.


O profeta é o homem que vive de olhos postos em Deus e de olhos postos no mundo (numa mão a Bíblia, na outra o jornal diário). Vivendo em comunhão com Deus e intuindo o projecto que Ele tem para o mundo, e confrontando esse projecto com a realidade humana, o profeta percebe a distância que vai do sonho de Deus à realidade dos homens. É aí que ele intervém, em nome de Deus, para denunciar, para avisar, para corrigir. Somos estas pessoas, simultaneamente em comunhão com Deus e atentas às realidades que desfeiam o nosso mundo?

Como lidamos com a injustiça e com tudo aquilo que rouba a dignidade dos homens? O medo, o comodismo, a preguiça, alguma vez nos impediram de ser profetas?

Em concreto, em que situações sou chamado, no dia a dia, a exercer a minha vocação profética?


A segunda leitura parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido.

O amor cristão – isto é, o amor desinteressado que leva, por pura gratuidade, a procurar o bem do outro – é, de acordo com Paulo, a essência da experiência cristã. É esse o amor que me move? Quando faço algo, partilho algo, presto algum serviço, é com essa atitude desinteressada, de puro dom?

O apóstolo indica-nos “um caminho superior a todos os outros”: não o caminho do amor-paixão, não o caminho do amor-amizade, mas o caminho do amor-caridade: o caminho da agapè. E para falar deste amor, em vez de dar definições, ele mostra-o em acção e utiliza 15 verbos: ter paciência, servir, não invejar, não se vangloriar, não se orgulhar, etc. Este hino eleva-nos, inflama-nos… mas proíbe-nos de sonhar: estes 15 verbos são verbos para a acção! 

O Evangelho apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espectacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que estiverem dispostos a acolhê-la – sejam pagãos ou judeus.

Interroguemo-nos sobre a nossa atitude para com Jesus: a sua palavra surpreende-nos? Pomos de lado as suas palavras que nos provocam, para não nos pormos em questão? Preferimos ficar na nossa tranquilidade?

http://www.dehonianos.org/

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Jubileu: Papa vai enviar 1071 «missionários da misericórdia» para todo o mundo



Número ultrapassou as expetativas do Vaticano


Ecclesia) – O número de sacerdotes que vão ser enviados pelo Papa este ano como “missionários da misericórdia”, no âmbito do Ano Santo, superou as expetativas traçadas pela Santa Sé.

Em conferência de imprensa hoje no Vaticano, o presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, adiantou que "serão 1071 os missionários da misericórdia" que irão ser chamados a “exprimir a beleza do perdão de Deus” em todos os continentes.

Estes sacerdotes terão também a faculdade de perdoar pecados “reservados”, ou seja, que só podem ser perdoados pela Santa Sé (Penitenciária Apostólica), como a profanação da Eucaristia, a violação do sigilo sacramental (por parte de um sacerdote) ou a violência física contra o Papa, por exemplo.

Por outro lado, como já tinha sido anunciado, durante todo o Ano Santo extraordinário qualquer sacerdote vai poder absolver o pecado do aborto, uma faculdade atualmente concedida aos bispos, que a podem delegar a penitenciários de algumas basílicas e santuários.

D. Rino Fisichella agradeceu o empenho das dioceses e dos bispos de todo o mundo em “superarem o número missionários da misericórdia que a Santa Sé havia traçado”.

Grande parte destes 1071 sacerdotes vão estar em Roma no próximo dia 9 de fevereiro, na Quarta-feira de Cinzas, celebração que marca o início da Quaresma, para receberem do Papa Francisco o “mandato” para a sua missão.

O presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização salientou que estes padres “serão sobretudo, sinais vivos de um Deus-Pai empenhado em acolher no seu regaço todos quantos procuram o perdão”.

“Eles serão missionários da misericórdia porque estarão no meio das pessoas como facilitadores do verdadeiro encontro humano, fontes de libertação, ricos em responsabilidade para ultrapassarem obstáculos e levarem de novo às pessoas a vida nova do Batismo”, acrescentou D. Rino Fisichella.

Antes do envio dos 1071 missionários da misericórdia, o Papa Francisco vai promover este sábado, dia 30 de janeiro, a primeira audiência jubilar com os peregrinos, na Praça de São Pedro.

De acordo com o arcebispo italiano, esta será “uma audiência especial”, para lá das habituais audiências públicas das quartas-feiras, e corresponde ao desejo do Papa em “acolher com generosidade ao número elevado de peregrinos que querem ir ao seu encontro”.

“Para esta primeira audiência estão já inscritas mais de 20 mil pessoas”, frisou o representante da Santa Sé, que destacou a “incrível” adesão que o Ano da Misericórdia tem tido em todo o mundo, junto das comunidades católicas.

Uma realidade que, para D. Rino Fisichella, mostra “a perspicácia do Papa Francisco” ao convocar este “Jubileu Extraordinário”, que veio “responder verdadeiramente às necessidades das pessoas de Deus, que estão a receber este evento de graça com grande alegria e entusiasmo”.

Na conferência de imprensa de apresentação dos “missionários da misericórdia”, foi também apresentado o programa da exposição em Roma, aos peregrinos, das relíquias do santo padre Pio e São Leopoldo, dois santos confessores, escolhidos pelo Papa como figuras do Jubileu da Misericórdia.

Iniciativa que “permitirá a milhares de peregrinos exprimirem a sua devoção aos dois santos e reencontrarem a consolação através da sua intercessão”, apontou D. Rino Fisichella.

JCP

"As redes sociais e a internet são um presente de Deus"

O Papa Francisco reconheceu as vantagens das novas tecnologias e admitiu que "a internet pode ser usada para construir uma sociedade saudável e aberta"


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO
PARA O 50º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS


«Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo»
[8 de Maio de 2016]


Queridos irmãos e irmãs!


O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a reflectir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.

Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das acções da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.

A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e acções hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.

Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Acto IV, Cena I).

É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direcção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (...) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9).

Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que «a verdade [nos] tornará livres» (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (cf. Ef4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.

Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objectivos. A casa paterna é o lugar onde sempre és bem-vindo (cf. Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros.

Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de omnipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum.

Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cómodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na «terra santa» do encontro com o outro que me fala (cf. Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo.

Também e-mails, sms, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, «nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação» (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha.

A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir este poder da comunicação como «proximidade». O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.

Vaticano, 24 de Janeiro de 2016.

Franciscus

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

INFORMAÇÃO PAROQUIAL- Festa de Nossa Senhora da Luz



Nossa Senhora da Luz (também chamada de Nossa Senhora das Candeias, ou Nossa Senhora da Candelária, ou Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação) é um título mariano pelos quais a Igreja Católica venera a Santíssima Virgem Maria. Sob essas designações, é particularmente venerada em Portugal e Brasil.

A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e, assim, purificar-se. Desta forma, São José e a Santíssima Virgem Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever.
Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação, do cântico de São Simeão, que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz/das Candeias/da Candelária, cujas festas eram, geralmente, celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o facto.

Também na nossa Paróquia é hábito fazer a apresentação das crianças nascidas durante o ano e louvar Nossa senhora da Luz com a procissão das velas no dia 2 de Fevereiro.


Este ano, vamos celebrar a Festa da Apresentação do Senhor, em conjunto com a Escola Nª Srª da Luz, no dia 6 de Fevereiro, sábado.


A Procissão, terá inicio às 17:30 H no pátio da Escola e seguirá o percurso habitual até à Igreja de Nossa Senhora da Luz, onde será celebrada a Eucaristia e feita a apresentação dos nascidos no último ano.


No final, actuará o Coro do Carmo de Beja, sob a orientação musical do Padre António Cartageno.


Convida- se toda a Comunidade a participar nesta celebração e em especial as famílias com filhos nascidos em 2015.



Recordamos que os donativos para a Imagem de Nossa Senhora das Dores, podem ser efectuados até dia 6 de Fevereiro, na Igreja Matriz. Colabore!


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

INFORMAÇÃO PAROQUIAL



Na primeira metade de 1800, a Europa conheceu uma grande expansão missionária, e a Igreja, consciente do poder missionário da infância, começou a pedir às crianças para se fazerem protagonistas do anúncio do Evangelho aos seus coetâneos.

A 9 de Maio de 1843, o Bispo de Nancy, D. Charles de Forbin-Janson, desejoso de apoiar as actividades dos católicos na China, propôs às crianças de Paris que apoiassem os seus coetâneos recitando uma Ave Maria por dia e oferecendo um vintém por mês. Em pouco tempo, esta iniciativa missionária de apoio material e espiritual ultrapassou as fronteiras da França e difundiu-se noutros Países.

A 30 de Setembro de 1919, escrevia Bento XV: "Nós recomendamos vivamente a todos os fiéis a Obra da Santa Infância, que tem por objectivo garantir o baptismo às crianças não cristãs. Recomendamos que todas as crianças cristãs possam aderir a esta Obra, para que, graças a ela, aprendam a ajudar a evangelização do próximo e compreendam já na sua idade o valor precioso da fé" (Maximum illud).

Ela propõe às crianças de todas as dioceses do mundo um programa, que tem como fundamento a oração, o sacrifício e gestos de solidariedade concreta: assim elas podem tornar-se evangelizadoras dos seus coetâneos.

A solidariedade para com os menos afortunados abre os corações às grandes exigências da humanidade. Nas crianças pobres e necessitadas podemos reconhecer o rosto de Jesus. Agiram assim insignes missionários como Francisco Xavier, Mateus Ricci, Carlos de Foucauld, Madre Teresa de Calcutá e muitos outros em todas as regiões do mundo.

As necessidades das crianças do mundo são tão numerosas e complexas que não existe um mealheiro ou um gesto de solidariedade, por maior que seja, capaz de as resolver.

Animados pelo espírito missionário, algumas crianças da catequese entregaram, durante o ofertório da Eucaristia deste domingo, o seu contributo, fruto da recolha por eles efectuada.

Exortamos-vos a perseverar nesta bonita prática com um compromisso renovado neste "Ano da Misericórdia".

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Papa Francisco: sacerdotes sejam simples e misericordiosos



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco reforçou, nesta segunda-feira (25/01), a necessidade de sacerdotes buscarem um diálogo constante com a Palavra de Deus e fez uma advertência àqueles que se contentam com uma vida “normal”. Em seu discurso à comunidade do Pontifício Seminário Lombardo de Roma, o Santo Padre também lembrou da importância do contato e da aproximação como bispo na atividade sacerdotal diocesana.

Para Francisco, o sacerdote que escolhe o caminho da normalidade se tornará um “sacerdote medíocre, ou pior”. “Então, este sacerdote começa a se contentar com um pouco da atenção recebida, julga o ministério com base em suas realizações e se contenta em buscar aquilo que lhe agrada, tornando-se morno e sem nenhum interesse real pelos outros”, destacou.

Contato com o bispo

Em relação à comunhão com o bispo diocesano, o Papa lembrou que a característica do sacerdote diocesano é “precisamente a 'diocesaneidade', e a 'diocesaneidade' tem a sua pedra angular na relação frequente com o bispo, no diálogo e no discernimento com ele”.

“Um sacerdote que não tem um relacionamento assíduo com o seu bispo – relatou o pontífice – lentamente se isola do corpo diocesano e a sua fecundidade diminui, principalmente porque não exercita o diálogo com o Pai da Diocese.”

Olhar para com os pobres

O Papa recordou o modelo de vida de São Carlos Borromeu que, de acordo com ele, como Servo de Deus se preocupava principalmente com os pobres. "Mas – é sempre bom lembrar – só pode proclamar as palavras de vida apenas quem faz da própria vida um diálogo constante com a Palavra de Deus, ou melhor, com Deus que nos fala.”

O Pontífice pontuou ainda que “não convém uma formação segregada” e que “a oração, a cultura e o trabalho pastoral são pedras fundamentais de um único edifício”. Ao concluir, o Papa refletiu sobre a importância da união porque “os sacerdotes de hoje e de amanhã são homens espirituais e pastores misericordiosos, interiormente unificados pelo amor do Senhor e capacitados a difundir a alegria do Evangelho na simplicidade da vida”.

“ A evangelização, hoje, - disse o Papa Francisco - necessita voltar ao caminho da simplicidade. Simplicidade de vida, a fim de evitar todas as formas de duplicidade e mundanismo, o que é suficiente para a comunhão verdadeira com o Senhor e com os outros; simplicidade da linguagem: nem pregadores de doutrinas complexas, mas anunciadores de Cristo, morto e ressuscitado por nós.” (PS)

(from Vatican Radio)

Vaticano lança site para explicar às crianças ensinamentos do Papa




A página está disponível em cinco idiomas e utiliza uma linguagem simples, ilustrações e vídeos.

O Pontífico Conselho para as Famílias lançou no mês passado uma página específica para crianças – www.familia.va – , para explicar os ensinamentos do Papa Francisco.

A página, disponível em cinco idiomas, inclusive o português, utiliza muitas ilustrações com desenhos de crianças.

O conteúdo é variado, com destaque para a apresentação do ciclo de catequeses do Papa Francisco sobre a família, com uma linguagem simples e textos curtos, e vídeos com as crianças que participaram do Encontro Mundial das Famílias na Filadélfia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ser cristão e missionário é a mesma coisa; libertar pobres da opressão




O Papa Francisco rezou o oração mariana do Angelus deste domingo (24/01), com os fieis e peregrinos que se encontravam na Praça São Pedro, não obstante o frio.

Na alocução que precedeu a oração, o pontífice disse que o evangelista Lucas, antes de apresentar o discurso programático de Jesus, em Nazaré, resume brevemente sua atividade evangelizadora.

Mestre diferente

“É uma atividade que Ele cumpre com a força do Espírito Santo: a sua palavra é original, porque revela o sentido das Escrituras; é uma palavra que tem autoridade, porque manda até mesmo nos espíritos impuros e eles obedecem. Jesus é diferente dos mestres de seu tempo. Não abriu uma escola para o estudo da Lei, mas pregava e ensinava em todo lugar: nas sinagogas, nas ruas e nas casas. Jesus é diferente também de João Batista que proclama o juízo iminente de Deus, enquanto Jesus anuncia o seu perdão de Pai."

O Papa convidou os fieis a entrarem na Sinagoga de Nazaré. “O que acontece é um fato importante que delineia a missão de Jesus. Ele se levanta para ler a Sagrada Escritura. Abre o Livro do Profeta Isaías e encontra a passagem onde está escrito: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres’. A seguir, depois de um momento de silêncio cheio de expectativa, diz, diante da perplexidade geral: ‘Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabaram de ouvir’”.

Cristão e missionário é a mesma coisa

“Evangelizar os pobres: esta é a missão de Jesus; esta é também a missão da Igreja, e de todo batizado na Igreja. Ser cristão e ser missionário é a mesma coisa. Anunciar o Evangelho com a palavra e, primeiramente, com a vida, é a finalidade principal da comunidade cristã e de todo seu membro. Observa-se que Jesus dirige a Boa Nova a todos, sem excluir ninguém, aliás, privilegia os que estão distantes, os sofredores, os doentes, os descartados pela sociedade.”

A seguir, Francisco perguntou: O que significa evangelizar os pobres? “Significa se aproximar deles, servi-los, libertá-los de sua opressão e tudo isso no nome e com o Espírito de Cristo, porque é Ele o Evangelho de Deus, é Ele a Misericórdia de Deus, é Ele a libertação de Deus, é Ele que se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza. O texto de Isaías, reforçado por pequenas adaptações introduzidas por Jesus, indica que o anúncio messiânico do Reino de Deus que veio ao nosso meio, se dirige de forma preferencial aos marginalizados, prisioneiros e oprimidos.”

Evangelho, não política

“Provavelmente no tempo de Jesus estas pessoas não estavam no centro da comunidade de fé. E nos perguntamos: hoje, em nossas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos, somos fieis ao programa de Jesus? A evangelização dos pobres, levar-lhes a Boa Nova, é a prioridade? Atenção: não se trata de prestar assistência social e muito menos de atividade política. Trata-se de oferecer a força do Evangelho de Deus que converte os corações, cura novamente as feridas, transforma as relações humanas e sociais segundo a lógica do amor. Os pobres, de fato, estão no centro do Evangelho.”

O Papa Francisco concluiu sua alocução pedindo à Virgem Maria, "Mãe dos evangelizadores, para que nos ajude a sentir com vigor a fome e a sede do Evangelho que existem no mundo, especialmente no coração e na carne dos pobres. Que ela ajude cada um de nós e toda comunidade cristã a testemunhar concretamente a misericórdia, a grande misericórdia, que Cristo nos doou”.

Após a oração mariana do Angelus, o Santo Padre saudou e pediu aos peregrinos provenientes da Itália e outras partes do mundo para que rezem por ele. (MJ)

Radio Vaticana

Por que sempre há um crucifixo nos altares?


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Uma pergunta que todo católico precisa saber responder



No centro da ação litúrgica da Igreja, está Cristo e seu mistério pascal. Portanto, a celebração litúrgica deve tornar evidente esta verdade teológica. E, desde quase sempre, o símbolo escolhido pela Igreja para a orientação do coração e da mente do cristão durante a missa ou a liturgia é a representação de Jesus crucificado.

O crucifixo é o principal elemento sobre o altar, porque a missa é o santo sacrifício, memorial da paixão, morte e ressurreição do Senhor.

Antigamente, a liturgia prescrevia o costume de que tanto o sacerdote quanto os fiéis se posicionassem na direção do crucifixo durante a missa. O crucifixo era colocado no centro do altar (que naquela época ficava ligado à parede).

Isso nos dá a entender a centralidade do crucifixo na celebração do culto divino, e era muito mais destacado no passado. De fato, a presença da cruz na celebração da missa está certificada desde o século V.

O crucifixo fica sobre o altar para recordar à assembleia e ao ministro celebrante que a vítima que se oferece sobre o altar é a mesma que se ofereceu na cruz.

Portanto, nunca podemos perder de vista que a missa é um sacrifício – aspecto este que pode se perder quando a celebração se converte em uma festa que só leva em consideração a ressurreição do Senhor, esquecendo-se do seu sacrifício expiatório.

Não podemos nos esquecer de que não há ressurreição sem cruz.

O crucifixo no centro do altar nos indica que o sacerdote celebra a missa frente a Deus, e não como um protagonista diante do povo. A cruz tira o protagonismo do padre e o dá a Cristo; assim, tanto fiéis como sacerdotes vivem a missa olhando para Deus.

A liturgia não é um diálogo entre sacerdote e assembleia. Sacerdote e povo não dirigem um ao outro sua oração, senão que, juntos, a dirigem ao único Senhor.

Olhar para o crucifixo é uma oportunidade para caminhar com o olhar dirigido a Jesus.

O crucifixo sempre deve estar sobre o altar, salvo duas exceções: quando o Santíssimo Sacramento é exposto na custódia e quando a crucificação é a imagem central da pintura ou retábulo atrás do altar.

Alguns poderiam dizer que a cruz no centro do altar não deve ser permitida, pois impede a visão dos fiéis. Mas, na verdade, a cruz sobre o altar não é um obstáculo, e sim um ponto de referência comum.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Trabalhar juntos

O Espírito do Senhor estava sobre Jesus


https://www.youtube.com/watch?v=cAyL-3DTrlk


O Espírito do Senhor estava sobre Jesus!
Como os primeiros cristãos, também nós devemos procurar recordar-nos com frequência dos ensinamentos da vida de Jesus.
Os evangelhos contêm a palavra de Deus.
A única palavra de vida, que pode dar sentido à nossa vida, orientar-nos eficazmente em nosso caminho para a eternidade nos foi dada por Deus.

Papa destaca santo padre Pio e São Leopoldo como figuras do Jubileu da Misericórdia

Restos mortais dos dois confessores vão ser expostos aos peregrinos em Roma



(Ecclesia) – O Papa vai promover a 3 de fevereiro no Vaticano a exposição dos restos mortais do santo padre Pio e São Leopoldo, dois santos confessores, uma iniciativa inserida no Ano da Misericórdia que está a decorrer.

De acordo com a Rádio Vaticano, o objetivo de Francisco é apresentar os dois sacerdotes capuchinhos como “exemplos” para os “Missionários da Misericórdia”, ou seja, os 800 sacerdotes que ao longo do jubileu vão “levar o sacramento da penitência a todos os lugares”.

O padre Pietro Bongiovanni, pároco de San Salvatore in Lauro, uma comunidade ligada ao Padre Pio, destaca o “grande entusiasmo” e “expetativa” que esta iniciativa está a gerar entre as comunidades cristãs.

“Desde que surgiu a notícia”, as pessoas não param de “telefonar” sendo que “para a audiência de 6 de fevereiro, que será dedicada aos grupos ligados ao Padre Pio, inscreveram-se até o momento mais de 60 mil peregrinos”.

“Mas prevemos que este número crescerá, porque há sempre pessoas que decidem no último momento”, realça o sacerdote.

A Rádio Vaticano destaca São Pio Pietrelcina (Itália, 1887–1968) e São Leopoldo Mandic (Croácia, 1866–1942) como figuras admiradas pelo Papa Francisco e que dedicaram a sua vida aos outros, no confessionário.

Só o padre Pio terá confessado “mais de dois milhões de pessoas”, pode ler-se.

JCP


sábado, 23 de janeiro de 2016

"VOLUNTÁRIOS DO SEMINÁRIO"

“Voluntários do Seminário” é uma iniciativa do Seminário Diocesano que desafia à participação voluntária e benévola de cristãos com a finalidade de promover a utilização dos espaços do Seminário de Portalegre e áreas envolventes por actividades específicas da Igreja diocesana e das Comunidades paroquiais ou Grupos (dia de retiro, jornadas de recolecção, encontros de formação cristã e de oração, jornadas de estudo e reflexão, etc).
Ocasiões de voluntariado podem sempre ser integradas pontualmente, mas a iniciativa “Voluntários do Seminários” tenta constituir-se como uma experiência continuada no sentido de pertença à Igreja diocesana e ao grupo específico de Voluntários.
Dispondo o edifício e as suas áreas envolventes de condições que podem ser aproveitadas para algumas actividades, o Seminário necessita da colaboração voluntária de pessoas que possam agilizar o suporte logístico. Esse suporte logístico pode ser assumido pontualmente por membros do grupo que deseja realizar uma determinada actividade e pode também ser realizada por voluntários. É esse voluntariado que se deseja constituir para que, na colaboração e conjugação de muitas e diferentes capacidades, se pudesse revitalizar o Seminário como espaço de actividades da Diocese, dos Grupos e Movimentos cristãos, das Paróquias, dos Sacerdotes e leigos.
Áreas de incidência e expressão do “Voluntariado do Seminário” poderão ser o acolhimento e acompanhamento de pessoas e grupos, a celebração da fé, as formações temáticas específicas, a preparação de locais e ambientes, participação na logística de cozinha e refeitório, etc.
Além disso, o voluntariado pode exercer-se por grupos. Imaginemos um grupo de jovens que pretende dar um dia ou um fim de semana de voluntariado ao Seminário e, ao mesmo tempo, rezar e reflectir; imaginemos um grupo de Escuteiros que pretende doar um pouco do seu tempo e das suas actividades ao Seminário; imaginemos; imaginemos uma Paróquia, etc, etc.
É assim que, como acima se dizia, “Voluntários do Seminário” é uma iniciativa do Seminário Diocesano que desafia à participação voluntária e benévola de cristãos com a finalidade de promover a utilização dos espaços do Seminário de Portalegre e áreas envolventes por actividades específicas da Igreja diocesana e das Comunidades paroquiais ou Grupos (dia de retiro, jornadas de recolecção, encontros de formação cristã e de oração, jornadas de estudo e reflexão, etc).
Constituindo-se um grupo de “Voluntários do Seminário” haverá a necessária e prévia formação. É o Seminário que a promove, organiza e modera.

Para mais informações e para inscrição, contactar: “Voluntários do Seminário”, Seminário Diocesano, Rua D. Agostinho Lopes de Moura, 7300-120 PORTALEGRE; ouvigararia.clero.pcb@gmail.com; ou pelo telef. 929 177 152.

p. Emanuel Matos Silva

Reitor do Seminário Diocesano de Portalegre-Castelo Branco


Palavra de Deus


https://www.youtube.com/watch?v=SDMF419rMD8

A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a Palavra de Deus: ela é, verdadeiramente, o centro à volta do qual se constrói a experiência cristã. Essa Palavra não é uma doutrina abstracta, para deleite dos intelectuais; mas é, primordialmente, um anúncio libertador que Deus dirige a todos os homens e que incarna em Jesus e nos cristãos.
Na primeira leitura, exemplifica-se como a Palavra deve estar no centro da vida comunitária e como ela, uma vez proclamada, é geradora de alegria e de festa.
No Evangelho, apresenta-se Cristo como a Palavra que se faz pessoa no meio dos homens, a fim de levar a libertação e a esperança às vítimas da opressão, do sofrimento e da miséria. Sugere-se, também, que a comunidade de Jesus é a comunidade que anuncia ao mundo essa Palavra libertadora.
A segunda leitura apresenta a comunidade gerada e alimentada pela Palavra libertadora de Deus: é uma família de irmãos, onde os dons de Deus são repartidos e postos ao serviço do bem comum, numa verdadeira comunhão e solidariedade.

Que lugar ocupa a Palavra de Deus na vida de cada um de nós e na vida das nossas comunidades? A Palavra é o centro à volta do qual tudo se articula? Encontramos espaço para ler, para reflectir, para partilhar a Palavra?

Nas nossas assembleias comunitárias, a Palavra é acolhida com veneração e respeito, ou aproveitamos o momento em que ela é proclamada para acender velinhas ao santo da nossa devoção, para rezar o terço ou para “controlar” quem está ao nosso lado?

A Palavra interpela-nos, leva-nos à conversão, à mudança de vida, ou a Palavra é só para os outros ?

A Igreja é o corpo de Cristo onde se manifesta, na diversidade de membros e de funções, a unidade, a partilha, a solidariedade, o amor, que são inerentes à proposta salvadora que Cristo nos apresentou. A nossa comunidade cristã é, para nós, uma família de irmãos, que vivem em comunhão, que se respeitam e que se amam, ou é o campo onde se enfrentam as invejas e os interesses egoístas e mesquinhos?

Sentimo-nos co-responsáveis na construção dessa comunidade da qual somos membros e desempenhamos, com sentido de responsabilidade, o nosso papel, ou remetemo-nos a uma situação de passividade e de comodismo, esperando que sejam os outros a fazer tudo?

Descobrir o outro… nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Ao longo desta semana, reservar tempo para melhor conhecer o outro, aquele que é diferente de mim na fé: ler um artigo de imprensa, ouvir uma conferência, escutar um programa de rádio, participar num encontro organizado localmente; enfim, procurar fazer o esforço em descobrir a fé e o pensamento de um cristão de outra confissão.

(excertos) -www.dehonianos.org

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Inveja e ciúme «são pecados que matam», alerta o Papa


RV/OR

Papa Francisco lamenta que se veja o que os outros têm de bom como se fosse algo negativo



(Ecclesia) – O Papa classificou ontem no Vaticano a inveja e o ciúme com pecados que matam, durante a habitual missa matinal na Casa de Santa, onde reside.

Numa homilia publicada pela Rádio Vaticano, Francisco disse que a inveja é “um pecado feio” que “crescem como a erva daninha” e “leva a matar, leva à morte”, inclusivamente dentro da comunidade cristã.

“O coração do invejoso ou ciumento sofre” mas “é um sofrimento que deseja a morte dos outros”.

“Quantas vezes por ciúme se mata com a língua. Alguém tem inveja daquele, do outro e começam os mexericos: e os mexericos matam!”, apontou.

Para o Papa argentino, o ciúme e a inveja são uma “doença que leva sempre a ver o que o outro tem de bom” como se fosse “contra cada um.

“E é aqui que começam muitos atos criminosos”, salientou Francisco, pedindo a Deus que conceda à Igreja, aos cristãos e ao mundo, um “coração” atento a esta realidade

JCP

7.ª Assembleia Diocesana da Pastoral Social e Mobilidade Humana



O Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humana vai realizar a 7.ª Assembleia Diocesana, no Auditório Municipal de Vila de Rei, no próximo dia 20 de Fevereiro de 2016 - II sábado da quaresma.

Conforme consta do programa em anexo, o tema geral é: “A Misericórdia, Coração da Identidade Cristã”, e a escolha do tema teve por base a vivência do Ano Jubilar da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, no dia 11 de Abril de 2015, através da Bula de Proclamação “Misericordiae Vultus” – Rosto de Misericórdia.
O Papa Francisco ao proclamar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia “como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”, incentiva-nos a viver este Ano Jubilar à luz da palavra do Senhor: “Misericordiosos como o Pai”.
Este é igualmente um tempo favorável para redescobrir a actualidade das “Obras de Misericórdia”, procurando tornar visível e palpável as diferentes declinações da Caridade.
Neste sentido, o nosso Bispo, Senhor D. Antonino, e o Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humana, convidam todas as paróquias, através dos seus párocos, ao envolvimento dos diversos grupos paroquiais da pastoral social, catequistas, escuteiros e outros movimentos da paróquia para participarem deste dia de reflexão e partilha. É importante mobilizarmo-nos e mobilizarmos os membros das nossas comunidades para a participação nesta jornada que a Igreja Diocesana nos proporciona.
Como nos anos anteriores, o almoço é oferecido pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humana, por isso deverão enviar-nos as inscrições até ao dia 10 de Fevereiro, para marcarmos as refeições e prepararmos toda a logística do acolhimento.
Programa

DIOCESE DE PORTALEGRE - CASTELO BRANCO
Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humana

7.ª Assembleia Diocesana da Pastoral Social e Mobilidade Humana

A MISERICÓRDIA – Coração da Identidade Cristã

Vila de Rei - 20 de fevereiro de 2016

Auditório Municipal de Vila de Rei

PROGRAMA

10,00h - Acolhimento 

10,30h - Oração

- Sessão de Abertura

- D. Antonino Dias - Bispo Diocesano

- Dr. Ricardo Jorge Martins Aires – Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei

- Pe. João Pires Coelho – Pároco de Vila de Rei

- Elicídio Bilé - Diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humana

11,00h – “A misericórdia inspiração para a reflexão e motivação para a acção.

Uma maneira diferente de construir um futuro diferente”

- Doutor Juan Ambrosio – Teólogo - Professor da Universidade Católica

Moderador: Elicídio Bilé

12,00h - Debate

12,45h - Almoço

14,30h - “A Misericórdia – Novo impulso da humanidade”

Mesa redonda:

- Maria Irene da Conceição Barata Joaquim – Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei

- Anacleto da Silva Batista – Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

- David Jose Nunes Esteves – Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Amieira do Tejo

- Pe. Américo Ribeiro Agostinho – Assistente Diocesano da Cáritas

Moderador: Dr. Paulo Rocha – Diretor da Agência Ecclesia

15,30h - Debate

16,30h - Encerramento dos trabalhos - D. Antonino Dias - Bispo Diocesano

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Papa elimina limitação do lava-pés de Quinta-feira Santa a homens e rapazes


(Lusa)

Papa Francisco modificou a rubrica do Missal Romano sobre este rito


(Ecclesia) - O Papa Francisco decidiu modificar a rubrica do Missal Romano relativa ao lava-pés de Quinta-feira Santa, estabelecendo que a participação no rito não seja limitada só aos homens e rapazes, anunciou hoje a Santa Sé.

Este é um gesto que marca a celebração vespertina da Missa na Ceia do Senhor, que o atual Papa tem celebrado fora do Vaticano: em 2013, numa prisão juvenil, na qual lavou os pés a 12 jovens de várias nacionalidades e religiões, incluindo duas raparigas; em 2014 num centro de reabilitação para pessoas com deficiência e idosos; em 2015 na igreja do complexo prisional de Redibia, em Roma, onde lavou os pés a 6 homens e 6 mulheres e também a uma criança que estava no colo da sua mãe detida.

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Santa Sé) publicou hoje o decreto com que anuncia a mudança decidida pelo Papa, que altera a prática estabelecida em 1955, aquando da reforma da Semana Santa.

Nessa altura, o decreto ‘Maxima Redemptionis nostrae mysteria’ conferiu a faculdade de realizar o lava-pés “a doze homens” durante a Missa na Ceia do Senhor, “a manifestar representativamente a humildade e o amor de Cristo pelos seus discípulos”.

O Missa Romano passa a deixar de fazer referência aos “homens escolhidos”, passando a falar nos “escolhidos entre o povo de Deus”, de maneira que os responsáveis pelas comunidades católicas “possam escolher um grupo de fiéis que representem a variedade e a unidade de cada porção do povo de Deus”.

“Tal grupo pode ser composto por homens e mulheres e, convenientemente, jovens e idosos, sãos e doentes, clérigos, consagrados, leigos”, precisa a alteração promovida pelo Papa Francisco.

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos introduz esta inovação nos livros litúrgicos do Rito Romano, “recordando aos pastores a sua tarefa de instruir devidamente tanto os fiéis escolhidos como os demais, a fim de que participem no rito consciente, ativa e frutuosamente”.
OC

A VIDA COM AMOR




O que seria da nossa vida sem amor? Não consigo imaginar ou entender…

Que importam as sombras, as noites mal dormidas, as horas tristes quando existe o AMOR?

A pessoa que ama não está só. O amor vence, é caminho na esperança, é não querer vantagens, é colocar o nós no lugar do eu, é felicidade…

O amor exige paz, afecto, responsabilidade, disponibilidade, coragem, despojamento, sacrifício, decisão, compromisso... Por isso é transcendente.

Muitos males têm a sua origem na falta de amor: quantas famílias vivem momentos de crise Casais em conflito, em permanente violência verbal e até física, porque o amor nunca existiu ou se apagou. Quantas lágrimas seriam evitadas de houvesse amor? Amor do dia a dia, momento a momento, de pequenos gestos, de serviço, de diálogo, de compreensão, de perdão.

Existem crianças e adolescentes agressivas, com comportamentos estranhos, sem sucesso escolar, porque lhes falta a atenção, o cuidado, o afeto, o tempo do pai ou da mãe.

O amor está ao alcance de todos nós. Quando amo uma pessoa sinto-me encantado por ela. Em todo o grande amor, eu toco o amor de Deus. É um presente e uma graça de D’Ele. Deus quer a vida d’ amor.

Jesus amou até ao fim e pede-nos que amemos SEMPRE. Amar é respeitar, aceitar, compreender, estimar, servir, sofrer...

Amar com a amplitude do coração misericordioso de Deus.
Hélio Domingues in http://www.imissio.net/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Papa: não há Santo sem pecado, nem pecador sem futuro


Pope Francis - general audience - Paul VI Hall - Vatican, Wednesday, Jan. 13, 2016

“Nós somos tantas vezes escravos das aparências, escravos das coisas que aparecem e nos deixamos levar"


19 DE JANEIRO DE 2016

Deus não fica nas aparências, mas vê o coração. Foi o que afirmou Francisco na missa matutina na Casa Santa Marta nesta terça-feira (19/01), centralizada na primeira Leitura, que narra a eleição do jovem Davi como rei de Israel. O Papa destacou que também na vida dos Santos há tentações e pecados, como demonstra a própria vida de Davi, mas jamais se pode usar Deus para vencer uma causa própria.

O Senhor vê o coração, não fica nas aparências

O Senhor rejeita Saul “porque tinha o coração fechado, não havia obedecido ao Senhor” e pensa, portanto, em escolher outro rei. Uma escolha distante dos critérios humanos, já que Davi era o menor dos filhos de Jessé, um rapaz. Mas o Senhor faz entender ao profeta Samuel que para ele não conta a aparência, “o Senhor vê o coração”:

“Nós somos tantas vezes escravos das aparências, escravos das coisas que aparecem e nos deixamos levar por essas coisas: ‘Mas isso parece …’ Mas o Senhor sabe a verdade. É assim esta história. Passam os sete filhos de Jessé e o Senhor não escolhe ninguém, os deixa passar. Samuel se encontra um pouco em dificuldade e diz ao Pai: ‘’A este tampouco o Senhor escolheu’?’ ‘’Estão aqui todos os teus filhos?’ ‘’Resta ainda o mais novo, que está apascentando as ovelhas’’. Aos olhos dos homens, este jovem não contava”.

Davi reconhece seu pecado e pede perdão

Não contava para os homens, mas o Senhor o escolhe e ordena a Samuel de ungi-lo, e o Espírito do Senhor “se apoderou de Davi”. E, a partir daquele dia, “toda a vida de Davi foi a vida de um homem ungido pelo Senhor, eleito pelo Senhor”. “Então – se pergunta Francisco – o Senhor o fez santo?” Não, é a sua resposta, “o Rei Davi é o santo Rei Davi, isso é verdade, mas Santo depois de uma longa vida”, mas também uma vida com pecados:

“Santo e pecador. Um homem que soube unir o Reino, soube levar adiante o povo de Israel. Mas tinha as suas tentações… tinha seus pecados: foi também um assassino. Para encobrir sua luxúria, o pecado de adultério, mandou… comandou que matassem. Ele! ‘Mas o santo Rei Davi matou?’ Mas quando Deus enviou o profeta Natã para que visse esta realidade, porque ele não tinha se dado conta da barbárie que havia ordenado, reconheceu: ‘pequei’. E ‘pediu perdão’”.

Assim, prosseguiu o Papa, “a sua vida seguiu adiante. Sofreu na carne a traição do filho, mas nunca usou Deus para vencer uma causa própria”. Assim, recordou que, quando Davi deve fugir de Jerusalém, devolve a Arca e declara que não usará o Senhor em sua defesa. E quando era insultado Davi, em seu coração, pensava: “eu mereço”.

Não existe Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro

Depois, destacou Francisco, “vem a magnanimidade”: poderia matar Saul “mas não o fez”. Eis o Santo rei Davi, grande pecador, mas arrependido. “Me comove – confessou o Papa – a vida deste homem”, que nos faz pensar em nossa vida.

“Todos fomos escolhidos pelo Senhor para o Batismo, para estar no seu povo, para ser Santos; fomos consagrados pelo Senhor neste caminho da santidade. Foi lendo esta vida, de um menino – aliás, não um menino, um rapaz – de um rapaz a um idoso, que fez tantas coisas boas e outras nem tanto, que me ocorre que no caminho cristão, no caminho que o Senhor nos convidou a percorrer, não há nenhum Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro”.

(Rádio Vaticano)

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

«Talvez o amor», um vídeo para quem sabe que o amor não se explica


Aquele que não ɑprendeu ɑ ɑmɑr jɑmɑis conseguirá
definir exɑtɑmente com que o ɑmor se pɑrece...
A alma do amor desperto no corpo físico é mais gloriosa e divina das bençãos...

Quando a solidão aperta o peito, somos convidados a meditar no carinho que desprezamos, no afago de que nos privamos, nos amores de que fugimos.

Então, sentimo-nos encorajados a tentar compreender o Amor em sua plenitude, a partir da lacuna de nossas almas.

Estou certa de que este vídeo nos ajudará a refletir.

“Talvez o Amor, Música de John Denver

Talvez o amor seja como um lugar de descanso, um abrigo da tempestade
Ele existe para te dar conforto, ele está lá para te manter aquecido
E nas horas de turbulência, quando mais você está sozinho
A lembrança de um amor te levará para casa
Talvez o amor seja como uma janela, talvez uma porta aberta
Ele te convida a chegar mais perto, ele quer te mostrar mais
E mesmo que você se perca, e não saiba o que fazer
A lembrança de um amor fará você superar tudo
Oh, o amor para alguns é como uma nuvem, para outros, tão forte quanto o aço
Para alguns um modo de vida, para outros uma forma de sentir
E alguns dizem que o amor é se agarrar, e outros dizem que é deixar ir
E alguns dizem que o amor é tudo, outros dizem que não sabem
Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor
Como uma lareira quando faz frio lá fora, como o trovão quando chove
E se eu vivesse para sempre, e todos os meus sonhos fossem realizados
Minhas lembranças de amor seriam de você
E alguns dizem que o amor é se agarrar, e outros dizem que é deixar ir
E alguns dizem que o amor é tudo, outros dizem que não sabem
Talvez o amor seja como o oceano, cheio de conflitos, cheio de dor
Como uma lareira quando faz frio lá fora, como o trovão quando chove
E se eu vivesse para sempre, e todos os meus sonhos fossem realizados
Minhas lembranças de amor seriam de você”




http://www.imissio.net/

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Testemunhar com alegria



Dia Internacional do riso

Papa Francisco: como não ter uma vida cristã pela metade


Pope Francis - general audience - Paul VI Hall - Vatican, Wednesday, Jan. 13, 2016

Francisco explica como pecam os cristãos obstinados no "'sempre foi assim', este é o caminho, esta é a estrada"



O Papa Francisco explicou hoje como não ter uma vida cristã pela metade, com um coração fechado às novidades do Espírito Santo.

Em sua homilia em Santa Marta, o Papa comentou a primeira leitura em que Saul é rejeitado por Deus como rei de Israel porque prefere ouvir o povo a ouvir a vontade do Senhor.

O povo, depois de uma vitória em batalha, queria realizar um sacrifício a Deus com as melhores cabeças de gado, porque, afirma o Papa, “sempre se fez assim”. Mas Deus, desta vez, não queria. O profeta Samuel repreende Saul: “’O Senhor quer holocaustos e sacrifícios, ou quer a obediência à sua palavra?”.

O Papa observou que o mesmo nos ensina Jesus no Evangelho: os doutores da lei o repreendem porque os seus discípulos não jejuavam como havia sido feito até então.

E Jesus responde com este princípio de vida: “Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos’!”.

“Que isso significa? Que a lei muda? Não! Que a lei está a serviço do homem, que por sua vez está a serviço de Deus. Por isso, o homem deve ter o coração aberto. O ‘sempre foi feito assim’ é coração fechado e Jesus nos disse: ‘Eu enviarei o Espírito Santo e Ele os conduzirá até a verdade plena’. Se você tiver o coração fechado à novidade do Espírito, jamais chegará à verdade plena! E a sua vida cristã será uma vida metade e metade, remendada de coisas novas, mas sobre uma estrutura que não está aberta à voz do Senhor. Um coração fechado, porque não é capaz de mudar os odres”.

“Este foi o pecado do Rei Saul, pelo qual foi rejeitado”, explicou o Papa. “É o pecado de muitos cristãos que se prendem àquilo que sempre foi feito e não deixam que os odres mudem. E acabam com uma vida pela metade, remendada, sem sentido”. O pecado “é um coração fechado” que “não escuta a voz do Senhor, que não está aberto à novidade do Senhor, ao Espírito que sempre nos surpreende”. A rebelião, diz Samuel, é “pecado de divinização”, a obstinação é idolatria:

“Os cristãos obstinados no ‘sempre foi assim’, este é o caminho, esta é a estrada, pecam: pecam por divinização. É como se fossem a uma cartomante. É mais importante o que foi dito e que não muda; aquilo que eu sinto, de mim e do meu coração fechado, do que a Palavra do Senhor. É também pecado de idolatria. E qual é o caminho? Abrir o coração ao Espírito Santo, discernir qual é a vontade de Deus.”

“Era costume no tempo de Jesus, disse ainda o Papa, que os israelitas bons jejuassem. Mas há outra realidade: Existe o Espírito Santo que nos conduz à verdade plena. Por isso, Ele precisa de corações abertos, de corações que não sejam obstinados no pecado de idolatria de si mesmos, porque é mais importante o que eu penso do que a surpresa do Espírito Santo”:

“Esta é a mensagem que hoje a Igreja nos dá. Isto é o que Jesus diz muito forte: “Vinho novo em odres novos”. Diante da novidade do Espírito e das surpresas de Deus, os hábitos devem se renovar. Que o Senhor nos dê a graça de um coração aberto, de um coração aberto à voz do Espírito, que saiba discernir o que não deve mais mudar, porque é fundamento, do que deve mudar para poder receber a novidade do Espírito Santo.”

(Rádio Vaticano)

Quando chega a hora

domingo, 17 de janeiro de 2016

Cruz da Evangelização com os jovens até à Jornada Mundial da Juventude


Cruz da Evangelização com os jovens até à Jornada Mundial da Juventude
Escrito por Pastoral Juvenil.



A Cruz da Evangelização que foi entregue pelo Papa São João Paulo II ao continente europeu vai percorrer as 20 dioceses portuguesas e já está com os jovens da Diocese do Algarve onde inicia este périplo.

O Projeto Itinerário da Cruz da Evangelização é uma oportunidade para os jovens portugueses, de um modo criativo e arrojado, expressarem hoje a sua ligação a este movimento evangelizador centrado no essencial da vida cristã.

A primeira diocese a acolher a Cruz da Evangelização é o Algarve onde se encontra até este sábado, dia 16 de janeiro. Do programa consta uma vigília de oração que vai ser presidida pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, pelas 21h00, na Sé de Faro.

Depois, este símbolo vai ser entrega ao Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Beja.

Com esta iniciativa pretendem-se que os jovens portugueses façam um caminho de oração e reflexão rumo à JMJ de 2016.

O Departamento Nacional da Pastoral Juvenil pretende que a Cruz da Evangelização seja um itinerário de fé que tem como objetivo fundamental evangelizar através da cruz.

Para isso, é proposta uma caminhada à luz do mistério pascal que permita que os jovens evangelizem os jovens, como incentivou João Paulo II. Desta forma, os jovens são convidados a viver e a partilhar os seus modos próprios e diferenciadores de dizerem hoje a fé, a esperança e o amor.

A acompanhar este símbolo foi preparado guião com celebrações, meditações, orações e recursos para que os jovens possam acolher, celebrar, viver e anunciar aos seus contemporâneos a lógica da cruz.

Destaca-se o momento do acolhimento, com uma celebração apropriada, uma via-sacra com as meditações do Papa João Paulo II e as catequeses - da fé à cruz, a esperança da cruz e o amor à cruz.

Os “mais de cinco mil jovens” portugueses que vão participar na próxima Jornada Mundial da Juventude são esperados entre 26 a 31 de julho em Cracóvia, capital da Polónia, terra natal do Papa João Paulo II.

Foi nas primeiras Jornadas Mundiais da Juventude fora do continente Europeu foram em Buenos Aires, na Argentina, em 1987 onde o Papa João Paulo II entregou cinco Cruzes da Evangelização aos jovens para serem levadas para cada continente.

“Envio-vos! Jovens, evangelizai os jovens com esta cruz da evangelização”, disse o agora patrono deste encontro mundial de jovens neste envio.


Cruz da Nova Evangelização nas dioceses entre janeiro e julho 2016*
Semanas
Diocese
11-17 janeiro
Algarve
18-24 janeiro
Beja
25-31 janeiro
Setúbal
1-7 fevereiro
Évora
15-21 fevereiro
Portalegre-Castelo Branco
22-28 fevereiro
Santarém
29 fevereiro-6 março
Lisboa
7-13 março
Angra
4-10 abril
Funchal
11-17 abril
Leiria-Fátima
18-24 abril
Coimbra
25 abr-1 maio
Guarda
2-8 maio
Viseu
9-15 maio
Aveiro
16-22 maio
Porto
23-29 maio
Viana do Castelo
30 mai-5 junho
Braga
6-12 junho
Vila Real
13-19 junho
Lamego
20-26 junho
Bragança-Miranda
27 junho a 3 julho
Ordinariato Castrense
*Excluíram-se: semana do Carnaval e quinzena da pré e pós Páscoa.

Bodas de Caná


https://www.youtube.com/watch?v=jwF2JPvE554

Estamos diante do primeiro milagre realizado por Jesus: numa festa de casamento!
O acontecimento objeto de nossa reflexão, nos traz muitíssimos ensinamentos. Fixamo-nos numa frase apenas: “Façam tudo o que ele mandar!”
Sem se limitar ao episódio de Caná, Nossa Senhora está dizendo a todos nós: “Façam tudo o que Jesus mandar!”
Podemos notar que essa simples frase, pronunciada por uma pessoa que fala sem querer impor nada, é verdadeiramente uma frase revolucionária.
Refletindo, peçamos a ajuda de Maria para que a água de nossa vida se transforme em vinho! Amém!

Na segunda leitura, São Paulo fala do mesmo Espírito, do mesmo Senhor, do mesmo Deus que realiza tudo em todos: os nossos dons são-nos oferecidos. O mesmo e único Espírito distribui os seus dons a cada um, segundo a sua livre vontade. No uso que fazemos dos nossos dons, procuremos a humildade: sobretudo não desprezemos aqueles que receberam, pelo menos aparentemente, dons menos vistosos ou menos impressionantes! Deus age à sua maneira, que não é a nossa. Geralmente, estamos habituados a olhar o outro à nossa maneira e não à maneira de Deus, a ver quase só os seus defeitos e não os seus dons. Ao longo da semana, procuremos valorizar o dom que o irmão é para nós, em particular, aqueles com quem nos encontramos em casa, na comunidade, no trabalho, no estudo…

sábado, 16 de janeiro de 2016

2º Domingo Tempo Comum


https://www.youtube.com/watch?v=VLdF4QYa9V8

A Igreja como hospital de campanha

Excertos do novo livro do Papa, "O Nome de Deus é Misericórdia"


A Igreja como hospital de campanha

Porque existe o pecado no mundo, porque a nossa natureza humana está ferida pelo pecado original, Deus que nos doou o seu Filho, só se pode revelar como misericórdia.


Deus é um pai zeloso, atento, pronto para acolher qualquer pessoa que dê um passo ou que tenha o desejo de dar um passo na direcção de casa. Ele está ali a observar o horizonte, espera-nos, está já à nossa espera. Nenhum pecado humano por muito grave que seja pode prevalecer sobre a misericórdia ou limitá-la.

Acompanhando o Senhor, a Igreja é chamada a transmitir a sua misericórdia a todos os que se reconhecem pecadores, responsáveis pelo mal praticado, que se sentem necessitados de perdão. A Igreja não está no mundo para condenar, mas para permitir o encontro com aquele amor visceral que é a misericórdia de Deus. Para que isso aconteça, repito-o muitas vezes, é necessário sair. Sair das igrejas e das paróquias, sair e ir procurar as pessoas onde elas vivem, sofrem, esperam. O hospital de campanha, a imagem com a qual gosto de descrever esta situação “Igreja em saída”, tem a característica de estar onde se combate: não é a estrutura sólida, dotada de tudo, onde se vai curar as pequenas e grandes doenças. É uma estrutura móvel, de primeiros socorros, de intervenção imediata, para evitar que os combatentes morram. Pratica-se a medicina de urgência, não se fazem check-up especializados. Espero que o Jubileu Extraordinário faça emergir cada vez mais o rosto de uma Igreja que redescobre as entranhas maternas da misericórdia e que vai ao encontro de muitos “feridos” necessitados de compreensão, perdão, amor e de serem ouvidos.

- do capítulo V