segunda-feira, 27 de março de 2017

Nosso Senhor dos Passos


Procissão do Encontro
Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores


 
Como habitualmente, no IV Domingo da Quaresma, celebramos  a Procissão do Senhor dos Passos, com o Encontro da Nª Srª das Dores e Seu Filho.
Este ano, devido ao mau tempo que se fazia sentir, frio , vento e chuva, a Procissão não pode percorrer as ruas da nossa vila. 
Depois da Eucaristia, celebrada pelo Padre João Rosa e coadjuvada pelo nosso Pároco, realizou-se a Procissão e o Encontro dentro da Igreja Matriz com a participação da Banda de Música da Sociedade Alegretense.

A expressão dos rostos das imagens é de dor e sofrimento. A imagem de Nossa Senhora das Dores mostram as sete espadas trespassando o Seu amoroso coração, lembrando certamente a profecia de Simeão: Uma espada de dor te trespassará a alma.
Nossa fé é pascal, passa pelo sofrimento, morte e ressurreição do Senhor.
Sigamos os passos de Jesus, sempre com Maria.
Este é um encontro muito especial .
Diz o próprio Cristo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida”.
Não viemos assistir a um encontro; viemos participar de um encontro; somos protagonistas de um encontro.
Jesus com a sua Mãe, a bem-aventurada Virgem Maria, a Virgem das Dores, a “Mater Dolorosa”. E cada um de nós com Eles - com Jesus e com Maria.
Não é um encontro mudo; será um encontro silencioso, mas loquaz.
Os gregos diziam que a palavra é prata, mas o silêncio é ouro.
Nosso Deus não é um Deus mudo. Mas Ele só fala com quem O sabe escutar.
Na vida, vamos acompanhando os acontecimentos que celebramos, sabendo mais e melhor que a plateia e os participantes deste encontro somos todos nós, batizados e não batizados, homens e mulheres de boa vontade que vêm ser protagonistas deste grande encontro.
Este Encontro de Jesus com Sua Mãe é o Encontro da Missão que todos os batizados são convidados a refletir, aderir e viver: a missão da santidade de vida e da santidade da nova evangelização: “vamos lançar as redes nas águas mais profundas” e edificar entre nós um encontro permanente de fé, de esperança, de caridade, de comum unidade para que os sofrimentos momentâneos se transformem em Novo PENTECOSTES.
Nesta cena dramática de sofrimento devemos sair com a certeza única de nossa vida: A RESSURREIÇÃO EM DEUS.
E para que experimentos dos inefáveis frutos que podemos colher na meditação desses mistérios da vida de Cristo, devemos nos aproximar, primeiro de Jesus.
É o momento do encontro. É quando nos vem à mente toda a nossa vida. Estamos diante d'Ele, assim como Maria Sua mãe. Ela, porém, na contemplação da dor e da maldade dos homens; nós no abandono de nossos pecados na execração das fontes da corrupção da graça: o mundo, a carne e o pecado.


Ó Maria, minha boa mãe, ouvi nossos rogos. Leva-nos contigo até Jesus. Neste encontro lastimoso, na Rua da Amargura, coloquemo-nos junto de nossa Mãe Santíssima e ela nos levará até o seu benditíssimo Filho.
Queira, ó Virgem das Dores, consolar-nos de nossas misérias e conduzi-nos até Jesus.
Sigamos com Ela, até o Calvário, para lavarmo-nos no sangue redentor.
 

 
Fotos Arronchesemnoticias e MHR

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