terça-feira, 31 de outubro de 2017

INFORMAÇÃO PAROQUIAL - Benção das Mochilas



Com a entrada da hora de Inverno , no passado fim de semana, os horários  das missas em Arronches, durante a semana, na Igreja Matriz e aos sábados, na Igreja de Nª Srª da Luz passam a ser celebradas às 17:30h.

Dia  3 de Novembro, primeira sexta- feira  do mês, teremos Adoração ao Santíssimo, na igreja Matriz às 16:30H, seguida de Eucaristia

Dia 5 de Novembro, na Eucaristia da Igreja Matriz, decorrerá a  Benção das Mochilas.

Neste Domingo traz o teu material escolar e recebe uma benção especial para este ano escolar e cresce como Jesus " em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens" Lc 2,40
E também para os professores.

Participa!

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INFORMAÇÃO PAROQUIAL - DIAS 1 E 2 DE NOVEMBRO

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HORÁRIO DAS MISSAS

 DIA 01 DE NOVEMBRO- DIA DE TODOS OS SANTOS

9:30H - REGUENGO

10:30H  ALEGRETE

12:00H  ARRONCHES

15:00H  ESPERANÇA

16:00H DEGOLADOS + IDA AO CEMITÉRIO

DIA 02 DE NOVEMBRO- DIA DE FIÉIS DEFUNTOS

10:00H  ESPERANÇA + IDA AO CEMITÉRIO

11:00H  MOSTEIROS + IDA AO CEMITÉRIO

12:00H  ARRONCHES - CEMITÉRIO + EUCARISTIA

15:00H  ALEGRETE -  CEMITÉRIO ( EUCARISTIA)

16:00H  REGUENGO - EUCARISTIA + CEMITÉRIO

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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

domingo, 29 de outubro de 2017

O Maior Mandamento


https://www.youtube.com/watch?v=ZfJJlGkCUrw

A liturgia do 30º domingo Comum diz-nos, de forma clara e inquestionável, que o amor está no centro da experiência cristã. O que Deus pede – ou antes, o que Deus exige – a cada crente é que deixe o seu coração ser submergido pelo amor.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a revelação de Deus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
A primeira leitura garante-nos que Deus não aceita a perpetuação de situações intoleráveis de injustiça, de arbitrariedade, de opressão, de desrespeito pelos direitos e pela dignidade dos mais pobres e dos mais débeis. A título de exemplo, a leitura fala da situação dos estrangeiros, dos órfãos, das viúvas e dos pobres vítimas da especulação dos usurários: qualquer injustiça ou arbitrariedade praticada contra um irmão mais pobre ou mais débil é um crime grave contra Deus, que nos afasta da comunhão com Deus e nos coloca fora da órbita da Aliança.
A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de uma comunidade cristã (da cidade grega de Tessalónica) que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida; e esse percurso – cumprido na alegria e na dor – tornou-se semente de fé e de amor, que deu frutos em outras comunidades cristãs do mundo grego. Dessa experiência comum, nasceu uma imensa família de irmãos, unida à volta do Evangelho e espalhada por todo o mundo grego.

Muitas vezes entendemos a fé como um acontecimento pessoal, que diz respeito apenas a nós próprios e a Deus (“eu cá tenho a minha fé”) e que não nos compromete com os outros. Na realidade, a fé liga-nos a uma longa cadeia que vem de Jesus até nós e que inclui uma imensa família de irmãos espalhados pelo mundo inteiro. Tenho consciência de pertencer a uma família de fé e sinto-me unido e solidário com todos os meus irmãos em Cristo? Tenho consciência de que o meu testemunho e a minha vivência ajudam e enriquecem os meus irmãos, assim como a vivência e o testemunho dos meus irmãos me enriquecem e me ajudam a mim?


extractos de http://www.dehonianos.org/portal/liturgia

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

DA TEORIA AO COMPROMISSO

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Este mês de outubro convidou-nos a refletir “sobre a missão no coração da fé cristã”. Foi Francisco que deu o mote na habitual Mensagem papal para o Dia Mundial das Missões. A sua intenção foi pôr-nos a pensar “sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo baralhado com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas”. Como sabemos, a missão da Igreja “funda-se sobre o poder transformador do Evangelho”. Não é “a propagação duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta duma ética sublime”. Pela missão da Igreja, “é Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir”. É Ele que continuamente Se oferece e “convida a partilhar a sua vida através duma participação efetiva no seu mistério pascal de morte e ressurreição”. É Ele que “continua a sua missão de Bom Samaritano, curando as feridas sanguinolentas da humanidade, e a sua missão de Bom Pastor, buscando sem descanso quem se extraviou por veredas enviesadas e sem saída”. Mas para que isto possa acontecer, a missão da Igreja tem de ser “animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo”. Tem de, constantemente, «sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho». A Igreja não pode esquecer que “não é fim em si mesma, mas instrumento e mediação do Reino”. Não pode ser “autorreferencial, que se compraza dos sucessos terrenos”. Como afirma o Papa, é preferível «uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças».
E reiterando que os jovens “são a esperança da missão”, Francisco apela à necessidade de uma “espiritualidade missionária profunda vivida dia-a-dia e dum esforço constante de formação e animação missionária”. Só assim se poderá também envolver “adolescentes, jovens, adultos, famílias, sacerdotes, religiosos e religiosas, bispos para que, em cada um, cresça um coração missionário”.
Também a Semana Nacional da Educação Cristã, que vamos viver de 29 deste mês a 5 de novembro, nos alerta para a alegria do encontro com Jesus Cristo, que sempre nos chama nos acolhe, alimenta e conduz a porto seguro. Na Sua missão de Bom Samaritano e de Bom Pastor, Ele continua “a chamar-nos pelo nome, quando, pelo batismo, nos acolhe na Sua Igreja, e, pelo Crisma, nos confirma com o Seu Espírito. Continua a alimentar-nos e a unir-nos em comunhão com a oferta do Seu Corpo e Sangue, na Eucaristia. Continua a privilegiar para isso o primeiro dia da semana, a que desde os primórdios da Igreja se chama domingo ou dia do Senhor. Mas não só. Ele vem ainda ao nosso encontro na Sagrada Escritura, que d’Ele e em que Ele nos fala, sobretudo se escutada em ambiente de oração, como nas celebrações litúrgicas ou nos encontros de catequese. Vem ao nosso encontro pelos sacramentos, não só de iniciação cristã, mas também da cura, para nos perdoar e confortar, e do serviço, para nos unir em comunhão. Vem ao nosso encontro na vivência do amor que nos une em Igreja e nos leva a dar-nos sobretudo na vivência do amor que nos une em Igreja e nos leva a dar-nos sobretudo aos mais carenciados, de quem se fez irmão”. Ao acolher Jesus tornamo-nos irmãos e irmãs e esta fraternidade implica solidariedade. Solidariedade que nos leva a sair de nós próprios e a nos comprometermos com Cristo na gestação do Reino, ajudando a que todos possam acolher o dom que Deus faz de Si mesmo a todos, sem exceção, sendo este o primeiro e o melhor serviço que a Igreja presta às pessoas, a todas as pessoas.
Se batizados, somos, de facto, Igreja. Somos missionários onde quer que nos encontremos: na família, na fábrica, no campo, no consultório, na escola, na política, na ciência, na cultura, nas artes e ofícios, no desporto, sempre e em toda a parte. O nosso lugar no meio da comunidade humana é também o lugar da nossa própria santificação, devendo também contribuir para a santificação de quem vive e convive connosco, à maneira de fermento, de sal e luz.

D. Antonino Dias - Bispo de Portalegre Castelo Branco
27-10-2017

O Paraíso é o abraço com Deus

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vós sois instrumentos de Deus. Abençoai!



Quando abençoa, é Deus quem está abençoando através de si.


Meus irmãos, essas duas palavras, “graça” e “bênção”, são preciosas no Cristianismo. Mas não penetramos na profundidade delas ainda.

Graça é a emanação de Deus, Deus se fazendo Deus em nós. Bênção é a concretização disso. A graça se concretiza na bênção. Podemos pedir sobre nós a bênção de Deus. Isso não é egoísmo, mas uma necessidade.


O Senhor

te abençoe

e te guarde.

O Senhor

te mostre

sua face e tenha

misericórdia de ti.

O Senhor

volva para ti

seu rosto e

te dê a paz.



Eu preciso ser um bendito, no qual a graça de Deus se realiza. Eu posso dizer: “O Senhor me abençoe e me guarde”. Vós tendes o direito e a necessidade para que o “homem velho” seja transformado no “novo”.

Precisamos da face de Deus, do brilho de Deus sobre nós. “Que o Senhor brilhe sobre mim a sua face e se compadeça de mim”. Vós podeis pedir isso todo o ano.

“Que Ele me dê a paz”. Apesar dos meus erros, pecados e dos perigos, que Deus se compadeça de mim. Essa paz que é alegria, harmonia, amor, é todo o bem. Que Deus me dê o seu “shalom” [“paz” em hebraico]!

Ao mesmo tempo, necessita invocar a bênção de Deus sobre os seus. O marido pode abençoar a sua esposa. E ,a esposa, precisa cumular seu esposo de bênçãos. Não calculamos o que a bênção de Deus pode fazer. Se tem um esposo que tem problemas, por que não pede a bênção e a graça de Deus sobre ele?

Pai, mãe, vós podeis abençoar cada um de seus filhos, para que Deus se ponha sobre cada um deles e os transforme.

Vós sois instrumento de Deus, abençoai!

Quando abençoa, saiba que Deus está abençoando.

Não importam as palavras; seja simples, peça a bênção a seus familiares, vizinhos e até para aqueles que o querem mal. Abençoe, mesmo se o caluniam. Cumpra o mandamento de Deus e abençoe.

Reze comigo: Obrigado, Senhor, porque me deste a oportunidade de abençoar. Sim, Senhor, como os meus familiares, amigos e vizinhos precisam ser abençoados! Por isso, derrame a sua bênção sobre eles.
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor mostre a sua face e te conceda a sua graça; o Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz” (Salmo 66, 2)



(via Canção Nova)

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Qual é maior aventura da tua vida?



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No silêncio onde vivo há uma luz que rasga a noite e faz nascer o dia. Muitas vezes, não lhe dou importância, afinal é algo tão constante que parece vulgar. Mas, algumas vezes, a noite é escura e o brilho de uma luz, que começa pequeníssima, faz-me compreender que a vida é afinal sublime, um milagre que se renova e fortalece a cada dia e a cada noite.

Há noites que duram meses e outras que duram anos. Mas há sempre uma luz que, brilhando, vencerá as trevas, o frio e o abandono.

No nosso íntimo há uma luz que nunca se extingue, só ela nos permite distinguir o que é precioso do que não passa de uma aparência enganadora. É um milagre subtil e incessante que não se apaga, por maiores que sejam as nossas desconfianças.

A maior aventura da minha vida é ter chegado aqui e estar cheio de vontade de ir mais além. Muito mais além. Para lá das forças que julgo ter e da felicidade que sou capaz de sonhar.

As aventuras são caminhos íntimos e perigosos na medida em que, ainda que limitados pelas nossas circunstâncias, não podemos nunca desistir de ir à procura de ser mais...

Devemos sempre ter a nossa mala feita e umas botas prontas, nenhum de nós é daqui e a qualquer momento pode ser tempo de partirmos para mais longe...

Na mala, devemos levar só o essencial do que temos, que é muito pouco!

Nas botas, devemos levar o essencial do que somos, que também não é muito!

Mas ainda assim só as devemos levar em parte do caminho. A aventura é para fazer de pés descalços e mãos abertas. Sim, para que aprendamos a escolher bem todos os passos do nosso caminho... e onde colocar o pé a cada passo.



José Luís Nunes Martins

Artigos de opinião publicados no site da Rádio Renascença.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Ainda há dúvidas?!

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«Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados»

Lucas 12:7


Depois desta afirmação de Jesus, que dúvidas restam sobre o nosso valor para Deus?

Que dúvidas podem restar perante tamanha prova de amor?

Nem nós, quando amamos incondicionalmente, conseguimos olhar a tão pequeno pormenor.

Pode parecer algo insignificante, mas é bem mais relevante do que possamos imaginar.

Se este Deus se dá ao trabalho de saber quantos cabelos existem na nossa cabeça, quanto mais é que Ele não saberá sobre nós?

Quanto mais Ele não saberá sobre o nosso íntimo?

Ele não se deixa ficar pelo superficial. Ele não se deixa ficar pelo que vê ou pelo que ouve.

E como o sabemos? É-nos revelado pelo Seu Filho que não se deixava ficar pelo o olhar ou pelo o que Lhe diziam.

Ele aprofundava. Ele relacionava-se. Ele dava-se, para então, sim, ter um conhecimento mais profundo.

Quando o conhecimento fica muito ao de leve, nunca se tira a verdadeira essência.

Quando o conhecimento fica muito ao de leve, nunca se consegue amar verdadeiramente.

Quando o conhecimento fica muito ao de leve, nunca nos poderemos entregar ao outro.

É neste compromisso e nesta entrega de saber o pormenor mais insignificante, que este nosso Deus revela que está constantemente apaixonado por nós.

É neste total empenho e dedicação que Ele nos dá a certeza de que o nosso valor vai muito para além daquilo que nos categorizamos ou deixamos que nos categorizem.

O nosso valor para este Deus vai ao ponto daquilo que menos interessa ser motivo de orgulho para a Sua criação.

O nosso valor para este Deus não se revela no mais espalhafatoso pormenor, mas sim na subtileza que existe em cada um de nós.

Emanuel António Dias  20 de Outubro 2017 em iMissio

domingo, 22 de outubro de 2017

Se creres verás a Glória de Deus


https://www.youtube.com/watch?v=206I4bD4Izw


Desejamos que nesta semana todos vós, pela fé, contemplem a manifestação da glória de Deus em suas vidas...

Reservai a Deus a inocência de vossas almas!


https://www.youtube.com/watch?v=glLhf3qY8NI


Jesus não se contenta em solucionar a questão concreta que lhe é apresentada. Dá uma bela regra geral que deve servir em nossas relações para com Deus e para com a autoridade civil. Sua doutrina lança bases seguras para uma democracia cristã. Ele define muito bem as relações entre Igreja e Estado. “Dai a César a imagem de César que está na moeda”, escreve Tertuliano! “Mas dai a Deus a imagem de Deus que está no ser humano! Dai o dinheiro a César, mas que cada um entregue a própria vida nas mãos de Deus!” E São João Crisóstomo escreve: “A moeda de César é ouro! a moeda de Deus é o homem! Nas moedas, vê-se a imagem de César! Nos homens, vê-se a imagem de Deus! Dai vossas riquezas a César, mas reservai a Deus a inocência de vossas almas!”

sábado, 21 de outubro de 2017

PERSEGUIDOS TORTURADOS E MORTOS


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É pouco ou nada divulgado! São muitas as razões sem razão para alimentar preconceitos e egoísmos pessoais, de grupo ou de país contra eles. Mas eles, humildes e humilhados, continuam a sofrer e vivem constantemente atribulados. São espoliados, presos e torturados, e, se porventura não forem mortos, lá permanecem dolorosamente fortes e firmes nas suas convicções, sem apontarem o dedo a tanta indiferença e dureza de coração, mas pedindo ajuda, incluindo a oração. A solidariedade para com estes nossos irmãos, porém, ou é pouca, ou não existe, e a fraternidade não se faz sentir. Mas é por Cristo que eles se deixam sofrer e matar e nos dão um testemunho silencioso, mesmo que à distância, de fidelidade corajosa, de coerência cristã, de seguimento sincero e quotidiano.
O mais recente relatório da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) sobre a perseguição aos Cristãos no mundo dá-nos a entender que nunca na História se verificou uma perseguição tão violenta contra um grupo religioso como nos tempos atuais. Esse grupo é o dos cristãos.
Num comunicado, para divulgação, do Departamento de Comunicação da Fundação AIS se nos dá conta que o relatório Intitulado “Perseguidos e Esquecidos?” demonstra que nos treze países analisados, a situação dos Cristãos deteriorou-se, o que significa que, “em muitos lugares, é a própria sobrevivência do Cristianismo que está em causa.
No Iraque, por exemplo, “o êxodo dos Cristãos é tão grave que uma das Igrejas mais antigas do mundo está em vias de desaparecer no prazo de três anos”. E o mesmo se passa na Síria. A derrota do Daesh, os jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico e de outros grupos que atuam no Médio Oriente, “constitui a última esperança” para os Cristãos “ameaçados de extinção”. Mas esta ameaça alastrou a outras paragens, a outros países, a outros protagonistas. No entanto, sempre com o mesmo denominador comum: o ataque deliberado contra as comunidades cristãs. Se no Médio Oriente a violência é exercida normalmente por grupos jihadistas, há casos em que os ataques contra a comunidade cristã são realizados pelo próprio Estado. Na China e na Coreia do Norte, por exemplo, a perseguição tem o próprio cunho do Estado. A situação vivida na Coreia do Norte, o regime mais hermético do mundo, é mesmo alarmante, havendo relatos em que se descrevem “atrocidades inimagináveis” sofridas pelos Cristãos em campos de concentração. São relatos de trabalhos forçados, tortura, perseguição, fome, violação, aborto forçado, violência sexual e morte extrajudicial.
Também em África há cada vez mais sinais de um extremismo religioso que afeta as comunidades cristãs. É o caso da Nigéria, onde o grupo terrorista Boko Haram, afiliado no autoproclamado Estado Islâmico, tem gerado uma onda de violência imensa, provocando mais de 1,8 milhões de refugiados ou deslocados.
O relatório “Perseguidos e Esquecidos?”, que compreende o período entre Agosto de 2015 e Julho de 2017, refere, como exemplo, a situação na Diocese de Kafanchan, na Nigéria, que nos últimos cinco anos sofreu duramente o terror deste grupo islamita com o assassinato de 988 pessoas e a destruição de 71 aldeias – na sua maioria cristãs –, assim como mais de 20 igrejas”.
No contexto do encerramento do centenário das Aparições da Senhora, em Fátima, a Fundação AIS, para além de outras iniciativas, através dos seus vinte e três secretariados internacionais procurou mobilizar as crianças de todo o mundo, incluindo as portuguesas, para um momento de oração pela paz, perseguindo, assim, o dito de São Pio de Pietrelcina: “Quando um milhão de crianças rezar o Rosário, o mundo mudará”. Já no ano passado, crianças de 69 países haviam participado em iniciativa semelhante de oração pela paz. De facto, Deus escolheu três crianças de entre o povo simples e pobre - de sete, nove e dez anos -, para divulgar este plano de paz para a humanidade. As crianças entenderam a mensagem da Senhora e jamais deixaram de rezar o terço “todos os dias”, “para obter a paz do mundo e o fim da guerra”. Trata-se de percorrer, diariamente, com Maria, os caminhos de Jesus, sem sentimentalismos estéreis ou vã credulidade, mas com fé viva e em fidelidade ao Evangelho que é oferecido aos humildes e contritos de coração e escondido aos soberbos.
Este ano, de novo, todos os cristãos de boa vontade foram convidados para este momento de oração que aconteceu no passado dia 18 de outubro, mobilizando, sem proselitismos, as crianças onde quer que elas se encontrassem, fosse nas escolas, infantários, hospitais, orfanatos, paróquias, movimentos… ou, claro, nas suas próprias casas, em família.

D. Antonino Dias - Bispo de Portalegre Castelo Branco






20 de Outubro de 2017

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Onde mora a (tua) culpa?

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A culpa é um sem-abrigo. Não tem casa nem mora em lugar algum. Vagueia pelas ruas e pelos dias como se fosse sempre de noite. Traz às costas um saco do tamanho do azul que tem o Céu. Cheio de nomes. O meu. O teu. O nosso. O do vizinho. O da vizinha. O deste. O daquele. O do outro. Deve ser por vivermos num mundo de avessos que não somos nós que andamos com a culpa às costas. É a culpa que nos carrega. Não sei, exatamente, em que momento quisemos deixar de assumir as nossas responsabilidades. Não sei, exatamente, em que altura nos demitimos daquilo que é feito com as nossas mãos e, no fundo, com a nossa consciência. O que me parece é que estamos empenhados em construir um mundo incapaz de receber a culpa como uma peça que faz parte do puzzle. O que me parece é que estamos decididos a não enfrentar o que nos pertence.

A culpa é um sem-abrigo. Não tem rumo nem se orienta por mapas ou pontos cardeais. Deambula pelas ruas de mão esticada, à espera de receber o que devia ser seu por direito. Traz, no lado de lá da cor dos olhos, uma tristeza que não é sua. Uma mágoa que não combina com o seu rosto ainda pouco envelhecido. Já não fala nem tenta dirigir palavras a ninguém. Ainda canta. Uma canção maçadora que se entrelaça, pegajosa, na memória do coração. Ninguém a ouve. Ninguém a vê.

Não se acendem luzes novas. Não se descobrem novos caminhos. Não se reparam as feridas velhas. Não se ama com verdade. Não se faz nada que surpreenda as estrelas centenárias que há no Céu. Estamos a diminuir. A ficar pequeninos de tanta falta de coragem.

A culpa nunca é nossa. É varrida cobardemente para debaixo de um qualquer tapete que não tenha nada que ver connosco. A culpa nunca é nossa. Não a recebemos nem fazemos dela bandeira porque, na realidade, nos envergonhamos daquilo que fizemos. Daquilo que fomos. Daquilo que deixámos ser. A culpa não é nossa. É de quem não está. De quem não viu. De quem não sabe nem ouve. E a culpa continua a aparecer pelas ruas que não são de ninguém. Lutando para se fazer ver e ouvir.

No dia em que percebermos que a culpa também é nossa, pode ser que possamos merecer, finalmente, o descanso que (ainda) temos.

Acorda. A culpa também é tua. 

Marta Arrais - 18 de Outubro de 2017 em iMissio

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Sinfonia da vida





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"O que ouvimos não esgota a extensão de tudo aquilo
que neste momento nos está a ser dito.
E pode mesmo acontecer que a parte mais significativa da conversa
que cada um de nós mantém com a vida seja, neste momento,
aquela que fica por escutar."

Pe. José Tolentino Mendonça -

O Pequeno Caminho das Grandes Perguntas


Às vezes necessitamos que o silêncio aconteça em nós e que seja uma realidade bem concreta.

Precisamos que, neste diálogo com a vida e com os outros, as palavras não sejam o todo de uma relação e de uma descoberta, mas sim apenas uma quota-parte.

Necessitamos de estar atentos a tudo aquilo que não foi dito e a tudo aquilo que não foi revelado, para que possamos interpretar de forma clara e honesta o que nos rodeia.

Os grandes encontros que temos connosco mesmos e com os outros não acontecem no meio de grandes alaridos ou palavreados. Os grandes encontros acontecem nessa entrega ao silêncio.

Um silêncio que deixa que tudo em nós vá amadurecendo. Um silêncio que dá a aparente sensação de que nada está a acontecer ou a ser movido, mas que na realidade está a transformar tudo à sua volta, porque atua através da sua simplicidade discreta.

As grandes respostas são reveladas nesse tu-a-tu com o mais íntimo da vida de cada um.

É ali, naquilo que não foi demonstrado, que vemos as faltas que temos nas nossas vidas.

É ali, naquilo que não foi pronunciado, que ouvimos as certezas que tanto buscamos.

É ali, naquilo que ficou subentendido, que conseguimos dar valor ao olhar que nos é dirigido.

Neste mundo que não tem tempo para ter tempo é fundamental que se deixe tocar pelo silêncio.

Neste mundo que não tem tempo para ter tempo é hora de lhe mostrar a beleza que o silêncio pode ter na vida de cada um de nós.

Neste mundo que não tem tempo para ter tempo é necessário dar-lhes a ouvir a maior sinfonia da vida...

Emanuel António Dias - 13 de Outubro em iMissio

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Hoje não posso!



Pensei durante alguns minutos sobre qual seria a frase que mais teimamos em repetir nos dias que correm e (nos) fazem correr. E essa é precisamente a que se faz título nesta crónica. Parece uma afirmação inofensiva. Leve. De inegável tranquilidade. Parece, até, deixar ficar um rasto de promessa e de plano por cumprir. Por amanhecer. Hoje não posso. Se optarmos por ler uma segunda vez vai saber-nos menos a esperança. Hoje não posso. À terceira vez que se repete já se sente um sopro mais gelado que se rasga em forma de tristeza.

Hoje não posso. Vivemos reféns de uma frase que rapidamente se transformou num modo de estar e de agir. Mas, afinal, o que nos faz nunca poder?

Hoje não podemos porque nos é mais fácil ficar dentro do conforto que criámos à volta dos nossos dias.

Hoje não podemos porque nos é demasiado penoso correr riscos. Antes riscar as possibilidades. Antes riscar o futuro do que arriscar.

Hoje não podemos porque precisamos do pouco tempo que nos sobra para acumular tarefas que nos privem de pensar no que está mal. No que nos prejudica. No que é preciso mudar (ainda que doa).

Hoje não podemos porque estamos comprometidos com uma existência cheia de caminhos que vão dar ao mesmo sítio. O bom caminho é sempre aquele que já se conhece (ainda que não leve a lugar algum).

Hoje não posso. Desculpa. Falta-me o tempo para querer estar contigo. Falta-me o tempo para querer ajudar-te. Falta-me o tempo para querer ouvir-te. Falta-me o tempo para querer prometer-te que é para sempre. Falta-me o tempo para querer abreviar o morno dos dias. Falta-me querer. Faltas-me. Faltam-me. Falto-me.

Hoje não posso. O que me falta não é o tempo. É a vontade. É colocar alma nas coisas.

Hoje não posso. Talvez outro dia. Talvez numa outra hora. Talvez a vida espere por ti. Por nós. Ou talvez não.

Marta Arrais- 11 de Outubro em iMissio

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Deixai vir até mim as criancinhas!


https://www.youtube.com/watch?v=dCZvmsgt5KA


Que essa mensagem possa despertar em cada coração um novo olhar para as crianças, para cada criança, ovelhinha tão amada do Bom Pastor.

domingo, 15 de outubro de 2017

Faleceu o Padre Adelino Ferreira


Partiu para a Casa do Pai o Padre Adelino Ferreira que conheci quando era Ecónomo (Tesoureiro) da Diocese e do Seminário Diocesano de Leiria.

Foi depois, porventura quando a idade já lhe pedia repouso, pároco de uma das maiores Freguesias da Diocese, os Parceiros, num testemunho de entrega total ao serviço da Igreja!

Foi também durante muitos anos quem fazia as invocações ao Santíssimo Sacramento nas Celebrações e Bênção dos Doentes em Fátima, com uma profunda devoção e fervor que a todos emocionava!

Partiu um dia depois do 100º aniversário da última Aparição de Nossa Senhora em Fátima.

A Mãe veio recebê-lo para o levar a Jesus!

Nelson Araújo


Papa proclamou novo santo português



Padre Ambrósio Francisco Ferro integra grupo de mártires assassinados durante perseguições anticatólicas


(Ecclesia) - O Papa Francisco proclamou hoje como santo o sacerdote português Ambrósio Francisco Ferro, morto no Brasil a 3 de outubro de 1645 durante perseguições anticatólicas, por tropas holandesas.

A fórmula de canonização foi proclamada, em latim, no início da Missa celebrada na Praça de São Pedro, perante milhares de pessoas.

O novo santo faz parte do grupo dos chamados “protomártires do Brasil”, que foram mortos no atual território da Arquidiocese de Natal, então sob jurisdição portuguesa.

Centenas de pessoas desta região partiram para Roma, acompanhando as várias celebrações que precedem a canonização dos primeiros santos mártires do Brasil, acompanhados pelo arcebispo de Natal, D. Jaime Vieira Rocha.

"Precisamos de nos revestir cada dia do seu amor, de renovar cada dia a opção de Deus. Os Santos canonizados hoje, sobretudo os numerosos mártires, indicam-nos esta estrada. Eles não disseram «sim» ao amor com palavras e por um certo tempo, mas com a vida e até ao fim", disse o Papa na homilia da celebração.

O padre Ambrósio Francisco Ferro era vigário do Rio Grande; sabe-se que outro dos mártires, António Vilela Cid, natural de Castela, era casado com uma irmã do futuro santo, Inês Duarte, açoriana.

A 16 de julho de 1645, o padre André de Soveral e outros fiéis foram mortos por 200 soldados holandeses e índios potiguares, quando celebravam a Missa dominical.

A 3 de outubro de 1645, houve o "massacre de Uruaçu" no qual o padre Ambrósio Francisco Ferro foi torturado e assassinado.

“Feitos prisioneiros, juntamente com o seu pároco, o padre Ambrósio Francisco Ferro, e levados para perto de Uruaçu, onde os esperavam soldados holandeses e cerca de duzentos índios, cheios de aversão contra os católicos. Os fiéis e o seu pároco foram horrivelmente torturados e deixados morrer entre bárbaras mutilações”, informa a nota biográfica oficial divulgada pelo Vaticano.

O texto sublinha que, “do numeroso grupo de fiéis assassinados”, apenas se conseguiram identificar “com certeza” 30 pessoas: padre André de Soveral e Domingos Carvalho, mortos em Cunhaú; padre Ambrósio Francisco Ferro; Mateus Moreira; António Vilela, o jovem, e sua filha; José do Porto; Francisco de Bastos; Diogo Pereira; João Lostão Navarro; António Vilela Cid; Estêvão Machado de Miranda e duas filhas; Vicente de Souza Pereira; Francisco Mendes Pereira; João da Silveira; Simão Correia; António Baracho; João Martins e sete companheiros; Manuel Rodrigues Moura e sua esposa; e uma filha de Francisco Dias, o jovem, mortos em Uruaçu.

Estes fiéis católicos foram beatificados por João Paulo II, no Vaticano, a 5 de março de 2000, que os apresentou como “as primícias do trabalho missionário, os protomártires do Brasil”.

No local do massacre foi erguido o ‘Monumento dos Mártires’, cuja festa litúrgica se celebra a 3 de outubro.

A Santa Sé recorda que a evangelização no Rio Grande do Norte (Brasil) foi iniciada em 1597 por missionários jesuítas e sacerdotes diocesanos, originários de Portugal.

Nas décadas seguintes, a chegada dos holandeses, de religião calvinista, provocou “a restrição da liberdade de culto para os católicos”, contexto em que se verifica o martírio dos futuros santos.

Além dos mártires do Brasil, foram canonizados três jovens mexicanos (Cristóforo, António e João), mortos entre 1527 e 1529, considerados os "protomártires do México"; o padre espanhol Faustino Míguez (1831-1925), que se destacou na educação dos mais desfavorecidos e das mulheres; e o religioso capuchinho Angelo de Acri (1669-1739), italiano, um confessor conhecido pelo seu apostolado itinerante.

OC

Os convidados do Reino


https://www.youtube.com/watch?v=T0l777J0_kM


Os convidados do Reino! 
O rei é Deus. 
O casamento é o símbolo da união de Jesus com a Igreja.
 Os primeiros convidados, os judeus, tornaram-se indignos.
 E então, abrem-se, as portas a todos os outros povos!
 Os servidores representam os apóstolos e os que assumem a missão de anunciar o Evangelho
Os servos que saem à procura de pessoas para o banquete representam os profetas. 
Tais servos são personalizados em João Batista, os apóstolos, os discípulos de Cristo. Muitos deles foram ultrajados, martirizados. 
Para os que aceitam seu convite, Jesus nos apresenta seu banquete: A Eucaristia!

Fátima Tempo de Luz



Fátima Tempo de Luz 

Projeção Multimédia

Encerramento Inter Paroquial do Centenário das Aparições de Fátima - Vale de Cavalos


Encerramento Inter Paroquial do Centenário das Aparições de Fátima

 Vale de Cavalos . 14 de Outubro


As paróquias de Alegrete, Arronches, Degolados, Esperança, Mosteiros, Reguengos e Vale de Cavalos, reuniram - se hoje na Paróquia de Nª Srªde Fátima, Vale de Cavalos para o encerramento das comemorações  do Centenário das Aparições de Fátima.

 Teve início pelas 10:00h, com a participação do Responsável  Diocesano da Mensagem de Fátima  que falou sobre a mesma.
  Seguiu - se a procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima , acompanhada pela Banda de Alegrete e numerosos fiéis que percorreram  as ruas da localidade
Cada Paróquia participou com o estandarte do seu Padroeiro.

Pelas 11:30H . foi celebrada a Eucaristia presidida por D. Antonino Dias, Bispo da Diocese de Portalegre  Castelo Branco que foi animada, liturgicamente, pelo Coro da Paróquia de S. Pedro de Aradas, Aveiro.
No final da Celebração, um grupo de crianças da Catequese da Paróquia de Urra, fez uma encenação sobre as Aparições.

Após os agradecimentos a todos os que participaram e colaboraram na organização, o Padre Fernando Farinha convidou os presentes a dirigirem-se ao Centro Desportivo de Vale de Cavalos, para confraternização num almoço partilhado.
































sábado, 14 de outubro de 2017

Jornadas de Núcleo Centro (Dioceses de Coimbra,Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Santarém).



Realizar-se-ão na Diocese de Portalegre-Castelo Branco, Sertã, no Santuário de Nª Srª dos Remédios, no próximo dia 11 de Novembro, as Jornadas de Núcleo Centro (Dioceses de Coimbra,Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Santarém). As inscrições devem ser feitas nos Centros de Ultreia de cada Diocese, impreterivelmente até dia 13 de Outubro para que toda a logística referente à mesma possa ser efectuada atempadamente.

O almoço será servido no local e terá um custo de 8€ por pessoa.

O núcleo de Portalegre está a providenciar transporte colectivo para os participantes que o pretendam.

Estamos certos que iremos conseguir fazer destas jornadas um momento marcante de atividade do núcleo centro neste ano pastoral, e que com a colaboração e empenhamento de todos, faremos deste dia uma verdadeira jornada DE COLORES.

Pelo Secretariado Diocesano:

Lucília Miguéns



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Mensagem do Papa Francisco 13 de Outubro

Informação Paroquial

Encerramento do Centenário das Aparições de Fátima

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Encontro Inter Paroquial 

 Vale de Cavalos . 14 de Outubro






9:30H - 10:00H - Acolhimento / Deposito das lancheiras no Centro Desportivo

10:00 H - PROCISSÃO em honra de Nossa Senhora de Fátima , acompanhada pela Banda de Alegrete.
Cada Paróquia levará o seu estandarte.

11:30H . EUCARISTIA presidida por D. Antonino Dias, animada, liturgicamente, pelo Coro da Paróquia de S. Pedro de Aradas.
 No início, o Responsável  Diocesano da Mensagem de Fátima fará uma alocução sobre a mesma.
No final, um grupo de crianças da Catequese da Paróquia de Urra, fará uma encenação sobre as Aparições.

13:00H - Almoço partilhado no Centro Desportivo de Vale de Cavalos.

VENHA PARTICIPAR!


NOTA: Domingo NÃO serão celebradas missas em nenhuma das Paróquias a cargo do Padre Fernando Farinha.



quinta-feira, 12 de outubro de 2017

UMA INTERPELAÇÃO E UM CONVITE

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Cem anos se passaram desde as aparições de Nossa Senhora em Fátima. A última aparição deu-se em treze de outubro de 1917. “Como mãe preocupada com as tribulações dos filhos, Ela aparece aqui com uma mensagem de consolação e de esperança para a humanidade em guerra e para a Igreja sofredora: “Por fim, o meu imaculado Coração triunfará” (Card. Parolin). E Fátima impôs-se à Igreja e ao mundo porque sempre em sintonia com o Evangelho. Mesmo no meio de tanta contestação de familiares, autoridades e outros, impôs-se aos Pastorinhos. Eles não podiam calar, muito menos negar o que tinham sentido, visto e ouvido, fazendo-nos lembrar a primeira Carta de São João: “o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos para que também vós tenhais comunhão connosco” (1Jo 1, 3). Mas logo se impôs também à gente próxima do local, ao povo de Portugal inteiro e de todo o mundo, em verdadeiros dinamismos de curiosidade, de conversão, de amor e de paz. O Altar do Mundo! Um sinal profético para toda a humanidade que mal vai quando vive de costas voltadas para o Deus misericórdia manifestado em Jesus Cristo, ou quando teima em fazer imperar a ditadura da indiferença em relação ao sofrimento de tantos e tantos, ou, pior ainda, quando lhes agrava o sofrimento com ódios e guerras, com exploração e fome! Como afirmava o Papa Francisco em Fátima, “ao ‘pedir` e ‘exigir` o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28-02-1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar”.
Os caminhos de Fátima continuam a ensinar-nos que “sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto”, na força da oração e da fidelidade a Cristo vivo nos irmãos, sobretudo nos que mais sofrem física e moralmente. E se olhamos para Maria como a mulher “contemplativa do mistério de Deus no mundo, na história e na vida diária de cada um e de todos”, também olhamos para ela como “a mulher orante e trabalhadora em Nazaré” e como “nossa Senhora da prontidão, a que sai “à pressa” (Lc 1,39) da sua povoação para ir ajudar os outros. Esta dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz d’Ela um modelo eclesial para a evangelização”.
Cem anos se passaram! E Fátima continua a ser uma verdadeira escola, um “dom” e uma “bênção”, um sinal de esperança para a Igreja e para o mundo, mas também uma “interpelação” e um convite à “identificação com Cristo”, “à conversão e ao combate contra o mal” (cf. Carta CEP).


“Louvada seja na terra
A Virgem Santa Maria:

Quer nas horas de tristeza,
Quer nas horas de alegria;
Quer sobre as ondas do mar
Lá com a morte à porfia;
Quer nos escuros caminhos
Pelas noites de invernia;
Quer no lume da lareira,
Quer no sol quando alumia;
Quer no amor de toda a hora,
Quer no pão de cada dia…

Louvada seja na terra
A Virgem Santa Maria!”
---- (Lit. das Horas).

D. Antonino Dias - Bispo de Portalegre Castelo Branco
12-10-2017

SOU CATÓLICO MAS...

Foto de Paraclitus.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O caminho estreito



Uma coisa é o egossistema, outra coisa é o ecossistema;

Uma coisa é a estrutura, outra coisa é a complementaridade;

Uma coisa é parecer estar no topo, outra coisa é trabalhar de mãos dadas;

Uma coisa é a burocracia, outra coisa é a empatia;

Uma coisa é o poder, outra coisa é o serviço;

Uma coisa é a relação piramidal, outra coisa é a relação fraternal;

Uma coisa é a afirmação pelo ter, outra coisa é ser sem precisar de se afirmar;

Uma coisa é utilizar e descartar, outra coisa é humanizar;

Uma coisa é pensar que somos donos disto tudo, outra coisa é saber que somos parte da criação.

Na parte que te cabe viver, onde te queres situar?

É que o Mestre ensina-nos um caminho estreito e fraternal;

Um caminho de humildade e de serviço;

Um caminho de entrega e de despojamento;

Um caminho de acolhimento e simplicidade;

Um caminho de verdade e vida;

Um caminho de escuta e de silêncio.

Um caminho no Caminho que Ele é.

Um caminho, por uma porta estreita, mas que nos apresenta a grandeza e a largueza do Reino dos Céus. E este, não tem medida!

Na parte que te cabe viver, onde te queres situar?


Cristina Duarte - 05 outubro 2017
http://www.imissio.net/artigos/49/697/o-caminho-estreito/

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Porquê a mim?!



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Esta é a pergunta que mais nos aproxima uns dos outros. Conseguimos, sem dificuldade, encontrar o momento em que colocámos os olhos no Céu e perguntámos:

Porquê a mim?!


Se nos detivermos nas palavras que formam a pergunta em questão, pouco nos sobrará para dizer ou comentar. É exatamente o que está no avesso das palavras que se pronunciam ou repetem. Esta pergunta é, na verdade, um esconderijo extraordinário. Uma gruta demasiado pequena para os universos que lá cabem dentro.

Porquê a mim?!

Não nos é possível encontrar entendimento suficiente para a resposta e, muito menos, para a dor que está na origem da pergunta. Não fazemos a mínima ideia do motivo que nos leva a ser obrigados a atravessar este ou aquele sofrimento. Esta ou aquela perda. Esta ou aquela desilusão. Esta ou aquela traição. Esta ou aquela falta de fé. Não nos é possível compreender (sempre) as circunstâncias que nos queimam os dias e nos retiram a esperança que achámos que nunca desapareceria.

Porquê a mim?!

Colocamos tudo em causa. Desapertamos os botões das certezas e deixamo-las voar para as ver, depois, desaparecer como pó. Não somos capazes de nos confrontar com os abismos que a vida nos coloca diante dos olhos e do coração. Não fomos feitos para apreciar abismos. Nem finitudes. Fomos feitos para amar paisagens que continuam ou que podemos continuar. Estamos por fazer, por amar, por perdoar, por acontecer. E é por isso que nos recusamos a aceitar o caos que, em determinados momentos, nos domina e desconstrói.

Porquê a mim?!


Terá sido por não ter conseguido ser mais forte? Terá sido por não ter sido capaz de perdoar o meu irmão? Terá sido pelas faltas de paz de que fui culpado? Terá sido pelas vezes em que não acreditei? Terá sido pelas vezes em que não fui tão bom ser humano como devia ter sido?

Não. Não foi por nada disso. O que nos acontece não é sempre culpa nossa nem tem sempre uma razão transparente. Somos postos à prova diariamente. Colocamo-nos perante becos sem saída e perante perguntas sem respostas possíveis. Esta é uma delas. Não sei porque nos acontece o que nos acontece. Não sei porque conhecemos os que conhecemos. Não sei porque vamos ficando como somos. Mas sei que enquanto estamos a obter uma resposta impossível, estamos (também) a perder tempo. E o tempo não existe para se perder. Só existe para se ganhar. Para nos fazer ganhar. Do sofrimento, do caos e do escuro também podem nascer graças. As mais raras. As mais improváveis. Mas também as mais valiosas. Talvez nos nasça força se arriscarmos transformar a pergunta.

Porque não a mim?!


Marta Arrais

http://www.imissio.net/artigos/49/691/porque-a-mim/

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Recado do Papa: você é cristão? Então está proibido de desanimar e reclamar!



As imperdíveis palavras de Francisco sobre os missionários da esperança

“O cristão não se deixa levar pelo desânimo ou pela queixa”, disse o Papa Francisco nesta quarta-feira, 4 de outubro de 2017 na Praça São Pedro, diante de mais de 15 mil pessoas, que participaram da audiência geral.

Francisco afirmou que o cristão não é reclamão, não vive aborrecido ou triste, “já que, graças à ressurreição, está convencido de que não há nenhum mal que seja infinito”.

O Pontífice, que tem na porta do seu quarto, na Casa Santa Marta, um cartaz escrito “Proibido queixar-se”, lembrou que o cristão sabe, por causa da ressurreição de Jesus, que “nenhuma noite” é eterna.

Além disso, o cristão deve estar convencido de que não existe “nenhum homem que não possa mudar e nenhum ódio que não possa ser vencido pelo amor”.

Francisco ainda deu o exemplo dos cristãos perseguidos no Oriente Médio, que oferecem a própria vida para dar testemunhos: “eles são verdadeiros cristãos… Eles olham além, têm o céu no coração”.

“Jesus não quer discípulos que sigam fórmulas, mas que deem testemunhos”, alertou o Papa.

O Bispo de Roma continuou a série de catequeses sobre a esperança cristã. Na ocasião, focou no tema: “Missionários da esperança”. “Outubro é um mês que a Igreja dedica especialmente às missões, por isso esta catequese”, explicou.

Na festa do pobre de Assis, São Francisco, a quem o Papa se referiu como “profeta da esperança”, o Santo Padre disse que “o núcleo da fé cristã é a ressurreição de Jesus, por isso o cristão não pode ser um profeta de desgraças”.

O Papa ainda nos convidou a sermos homens e mulheres de testemunhos, “que propagam esperança com nosso modo de acolher, de sorrir e, sobretudo, de amar”. E acrescentou: “os cristãos são capazes de amar quando não há motivo e de abrir espaços de salvação onde parece que tudo está humanamente perdido”.

Ele também destacou que quem tem fé tem “algo a mais”: “a fé, a nossa esperança, não é somente um otimismo. É outra coisa, é algo a mais! É como se os fiéis fossem pessoas com um pedaço de céu a mais sobre suas cabeças.”

Por tudo isso, Francisco disse que os cristãos são missionários de esperança, e finalizou: “Peçamos a Jesus, por intercessão da Virgem Maria e de São Francisco de Assis, que saibamos propagar sempre ao nosso redor as sementes da esperança e do amor. Que o Senhor os abençoe. Muito obrigado”.

https://pt.aleteia.org/2017/10/04/recado-do-papa-voce-e-cristao-entao-esta-proibido-de-desanimar-e-reclamar/

domingo, 8 de outubro de 2017

Mais de 1 milhão de pessoas rezaram o Rosário nas fronteiras da Polónia





O povo da Polónia juntou-se no dia 7 de Outubro, dia de Nossa Senhora do Rosário, para uma demonstração impressionante de Fé. Ao longo da fronteira do País (cerca de 3500 quilómetros) encontraram-se mais de 1 milhão de pessoas que juntas rezaram o Rosário. Esta iniciativa, 'Rosário nas fronteiras', teve como fim pedir à Santíssima Virgem que "abra os corações dos nossos compatriotas à graça de Deus". A organização relembrou ainda o aniversário da Batalha de Lepanto, na qual a Liga Santa derrotou o Império Otomano, impedindo a invasão muçulmana da Europa.