segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Peregrinação à Porta Santa do Arciprestado de Portalegre




Em tempo de Jubileu diocesano (475 anos da Diocese de Portalegre) e às portas do Jubileu universal “Peregrinos na Esperança” (ano 2025, o primeiro do séc XXI), a Igreja sente-se peregrina e prepara-se para peregrinar. A peregrinação foi sempre um momento significativo na vida dos crentes. É um momento e é a vida inteira. É uma oração caminhada e um caminho rezado. Pés a caminho, metas físicas como pedagogia das metas espirituais da conversão, fazem da peregrinação um momento único de crescimento na comunhão com Deus e com a Igreja. Quando peregrinamos queremos chegar a um objectivo (Porta Santa, Santuário, Igreja jubilar, etc), mas também queremos viver uma maior identificação cristã na santidade de vida. Quem peregrina não faz apenas um conjunto de quilómetros; é chamado sim a fazer uma mudança de vida. Caminha-se desafiado por esse ideal que tem a força suficiente para nos mover de “onde estamos” até às atitudes e comportamentos que nos “identificam com as experiências e os locais” aonde queremos chegar. Por isso o caminho com os pés é uma parábola do caminho interior com a vida e as atitudes que se adoptam.
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 Qualquer peregrinação é uma experiência de comunhão. É comunhão com todos os que caminham, mesmo que não o façam connosco, no mesmo trajecto, ao mesmo tempo, ou com o mesmo passo. É comunhão com todos os inquietos da vida, com todos os que procuram sentido mais pleno para as suas existências diárias, com todos os que percebem Deus e o seu Reino como o grande desafio que é possível concretizar e fazer realidade. Quando caminhamos em conjunto, o caminho ganha outro sentido e torna-se mais leve a dificuldade de caminhar

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Cón. Emanuel Matos Silva 
 








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