Nestes contextos cinzentos, a Igreja não desiste de irromper no coração da humanidade para proclamar de novo: “Ele está para chegar!”; “Um Menino nos foi dado e será o Príncipe da paz”; “o Verbo fez-se carne e habitou entre nós!”. É, de novo, Advento e diante de nós, como um dom, é colocado o desafio de permanecermos em atitude de espera activa.
A palavra Advento significa “caminho para o evento”. O evento ou acontecimento é Cristo que renasce entre nós. A história da humanidade não é um caminho para o nada e para o vazio. A nossa história tem um sentido que se revela num corpo débil de criança. E quando muitos anunciam o caos e o desespero social, o anúncio do Advento reveste-se duma ousadia que surpreende e nos congrega como povo: “A luz brilha nas trevas” e somos loucos se não abrirmos o nosso coração para acolher o seu brilho.
A esperança que o Advento anuncia não evoca só aquele “estar bem quando as coisas correm bem”. É, antes, a chama que importa manter acesa no tempo do cativeiro; a confiança presente nos campos de refugiados de que alguém virá em auxílio; a certeza de que a morte não há-de vencer, dos países em guerra. É também a alegria que se acende numa nova vida que é acolhida como fruto do amor entre os esposos; ou a gratidão da mãe solteira que teve a coragem de não matar o seu filho e que hoje o embala no seu regaço; a consolação duma doença que se venceu ou o heroísmo de quem porfiou até ao fim.
Sem a esperança que o Advento evoca, o mundo perde os horizontes do infinito e fica atrofiado nos seus esforços. Sem Deus, a vida é um absurdo, que o digam os mestres da suspeita. Mais uma vez, a Igreja nos convida a esta enorme ousadia de rasgar o véu do pessimismo para descobrir os acenos da alegria.
Tudo isto há-de acontecer, de novo, no sorriso duma criança, dum filho que quer ser nosso irmão. O que atrai de sobremaneira na proposta do Advento é este rosto humano, quente e que nos recupera para o que de melhor há em nós. A cultura do egoísmo vai-nos obstruindo e fazendo definhar, mas a verdade do amor que também nos habita pode abrir clareiras novas em nós e à nossa volta.
É tão importante o Advento! Que ninguém lhe fique indiferente.
A esperança que o Advento anuncia não evoca só aquele “estar bem quando as coisas correm bem”. É, antes, a chama que importa manter acesa no tempo do cativeiro; a confiança presente nos campos de refugiados de que alguém virá em auxílio; a certeza de que a morte não há-de vencer, dos países em guerra. É também a alegria que se acende numa nova vida que é acolhida como fruto do amor entre os esposos; ou a gratidão da mãe solteira que teve a coragem de não matar o seu filho e que hoje o embala no seu regaço; a consolação duma doença que se venceu ou o heroísmo de quem porfiou até ao fim.
Sem a esperança que o Advento evoca, o mundo perde os horizontes do infinito e fica atrofiado nos seus esforços. Sem Deus, a vida é um absurdo, que o digam os mestres da suspeita. Mais uma vez, a Igreja nos convida a esta enorme ousadia de rasgar o véu do pessimismo para descobrir os acenos da alegria.
Tudo isto há-de acontecer, de novo, no sorriso duma criança, dum filho que quer ser nosso irmão. O que atrai de sobremaneira na proposta do Advento é este rosto humano, quente e que nos recupera para o que de melhor há em nós. A cultura do egoísmo vai-nos obstruindo e fazendo definhar, mas a verdade do amor que também nos habita pode abrir clareiras novas em nós e à nossa volta.
É tão importante o Advento! Que ninguém lhe fique indiferente.
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