Mas que Natal seria esse?
O que seria um Natal sem Jesus? Sem presépio? Sem… Natal! O que se celebraria no “Natal” sem que fosse o nascimento de Jesus?
É isto o que se estão perguntando muitos pais de alunos do colégio Hispanidad de Elche, em Alicante, na Espanha.
O colégio pediu, mediante uma circular, que, para decorar o colégio este ano, os pais fizessem o “favor” de levar adornos “sem motivo religioso”. A circular “circulou” rapidamente pelas redes sociais, como não poderia deixar de ser, dado o absurdo da orientação cristofóbica. Aliás, vários pais acusaram o colégio de promover um “natal anticatólico”.
Mas a quem é que pode incomodar aquele Menino nascido num pobre estábulo de Belém?
A quem pode incomodar um presépio, belíssima tradição criada por ninguém menos que São Francisco de Assis para representar a Sagrada Família naquela noite luminosa em que Deus nasceu feito homem?
A quem pode incomodar a estrela de Belém, cujas 4 pontas representam os “4 cantos da terra”, norte, sul, leste e oeste, de onde vêm os povos de toda a terra para adorar a Luz que é o Filho de Deus?
A quem podem incomodar os Reis Magos, Baltazar, Melchior e Gaspar, que trazem ouro, incenso e mirra para o Menino Deus?
E a árvore de Natal, será que não incomoda também? Afinal, também ela tem uma longa história cristã!
E o Pai Natal, por que não incomoda igualmente aquela escola? Porque ele é laico? Acontece que até o Papai Natal tem origem religiosa! Ele é São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia antiga, actual Turquia, e, por mais que a sua identidade tenha sido desfigurada pela mercantilização, nem sequer ele “sobraria” se o Natal pudesse mesmo ser adornado com enfeites “sem motivo religioso”.
Aliás, o que sobrasse de uma tal discriminação ideológica simplesmente não seria Natal nenhum.
ALVARO REAL
Aleteia 12 DE DEZEMBRO DE 2016
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