terça-feira, 6 de agosto de 2024

Mestre, quando chegaste aqui?



Durante o caminho pelo deserto da vida,
subimos para barcas distintas à procura da Felicidade!

Como não Te encontramos, Bom Jesus,
exigimos saborear algo novo, mas nunca ficamos saciados.

Permanecemos errantes.
Sem eira, nem beira.
Com queixumes e tristes desígnios.
Cansaços mal fadados.
Interrogações sem sentido.
Projetos no papel.
Obras inacabadas.
Coração contrito e frio.

O Pão Vivo, a Eucaristia,
onde habitas com toda a Tua força,
tem sabor a um escasso maná,
a codornizes que alimentam o corpo.
As papilas gustativas vencem a Palavra de Deus,
que sai da boca Daquele que o Próprio Deus enviou!
De cabeça baixa… a resmungar pela “sorte” que a vida não tem…
queremos voltar à prisão do pecado.

Mas Tu, Bom Pai do Céu, nunca nos abandonas.

E… no encontro mais belo e saboroso,
onde Tu, Jesus, nos fitas com um amoroso olhar,
onde Tu, Cristo, és o Pão da Vida,
onde Tu, Senhor, edificas com as minhas mãos,
obras maravilhosas de uma caridade sem fim…
recupero o ânimo,
alimento a minha espiritualidade na Oração Comunitária,
sacio a sede de Comunhão Fraterna
com a Esperança que brota da Tua Igreja Una e Santa.

Parto com alegria nos pés
e de mãos abertas para tudo partilhar com todos.
Sou Nova Criatura, Meu Senhor e meu Deus…
Capaz de levar Jesus a todos e todos a Jesus,
porque O Bom Mestre chega sempre primeiro para me encontrar!


Liliana Dinis,

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