Aos de ontem e aos de hoje.
Aos que chegaram há muito e ficaram.
Aos que chegaram há menos tempo, mas varreram tudo com ventos de ternura.
Aos que nos conhecem os contornos, as sombras, as coisas boas e os devaneios.
Aos que brindam connosco a todas as possibilidades de futuro.
Convosco o futuro é sempre bom. Tem sempre sol que faz arder o coração.
Aos que nos dizem as verdades com cuidado. Aos que têm coragem para nos amar, apesar das deslealdades pontuais e desta ou daquela desilusão.
Aos que se riem só com o olhar. Aos que se riem com tudo. Que partem a loiça toda.
Aos que são mais calmos e discretos.
Aos que nos são cajado para o caminho e companhia para os dias de nuvens pretas e de chuva.
Aos que têm paciência.
Aos que nos aturam sem pressa de ir embora.
Aos que estão sempre ocupados, mas que nunca se escapam quando mais precisamos.
Aos que nos abrem as portas da sua vida, do seu coração e da sua casa.
Aos que nos aceitam como somos.
Aos que percebem tudo sem termos de lhes explicar.
Aos que não julgam nem nos combatem os deslizes ou incoerências.
Aos que são paz. Brisa. Vento de fim de dia em agosto.
Aos que são tudo.
Aos verdadeiros.
Com eles, é sempre verão na nossa vida.
Aos meus. Aos nossos. Obrigada. Sempre.
Marta Arrais
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