A primeira leitura apresenta-nos um enviado de Deus que vem ao encontro dos homens na pobreza, na humildade, na simplicidade; e é dessa forma que elimina os instrumentos de guerra e de morte e instaura a paz definitiva. A história da salvação mostrou, muitas vezes, que é através dos pequenos, dos humildes, dos pobres, dos insignificantes que Deus actua no mundo e o transforma. Deus está mais na viúva que lança no tesouro do Templo umas pobres moedas do que no capitalista que preenche um cheque chorudo para pagar os vitrais da nova igreja da paróquia; Deus está mais no gesto simples do pacifista que oferece uma flor a um soldado do que na violência daqueles que lutam de armas na mão contra os "maus"; Deus está mais no olhar límpido de uma criança do que na palavra poderosa de um pregador inflamado que "sabe tudo" sobre Deus... Já aprendi a descobrir esse Deus que se manifesta na humildade, na pobreza, na simplicidade?
No Evangelho, Jesus louva o Pai porque a proposta de salvação que Deus faz aos homens (e que foi rejeitada pelos "sábios e inteligentes") encontrou acolhimento no coração dos "pequeninos". Os "grandes", instalados no seu orgulho e auto-suficiência, não têm tempo nem disponibilidade para os desafios de Deus; mas os "pequenos", na sua pobreza e simplicidade, estão sempre disponíveis para acolher a novidade libertadora de Deus.
Como é que chegamos a Deus? Como percebemos o seu "rosto"? Como fazemos uma experiência íntima e profunda de Deus? É através da filosofia? É através de um discurso racional coerente? É passando todo o tempo disponível na igreja a mudar as toalhas dos altares? O Evangelho responde: "conhecemos" Deus através de Jesus. Jesus é "o Filho" que "conhece" o Pai; só quem segue Jesus e procura viver como Ele (no cumprimento total dos planos de Deus) pode chegar à comunhão com o Pai. Há crentes que, por terem feito catequese, por irem à missa ao domingo e por fazerem parte do conselho pastoral da paróquia, acham que conhecem Deus (isto é, que têm com Ele uma relação estreita de intimidade e comunhão)... Atenção: só "conhece" Deus quem é simples e humilde e está disposto a seguir Jesus no caminho da entrega a Deus e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus - e só aí - que nos tornamos "filhos" de Deus.
Como nos situamos face a Deus e à proposta que Ele nos apresenta em Jesus? Ficamos fechados no nosso comodismo e instalação, no nosso orgulho e auto-suficiência, sem vontade de arriscar e de pôr em causa as nossas seguranças, ou estamos abertos e atentos à novidade de Deus, a fim de perceber as suas propostas e seguir os seus caminhos?
Como é que chegamos a Deus? Como percebemos o seu "rosto"? Como fazemos uma experiência íntima e profunda de Deus? É através da filosofia? É através de um discurso racional coerente? É passando todo o tempo disponível na igreja a mudar as toalhas dos altares? O Evangelho responde: "conhecemos" Deus através de Jesus. Jesus é "o Filho" que "conhece" o Pai; só quem segue Jesus e procura viver como Ele (no cumprimento total dos planos de Deus) pode chegar à comunhão com o Pai. Há crentes que, por terem feito catequese, por irem à missa ao domingo e por fazerem parte do conselho pastoral da paróquia, acham que conhecem Deus (isto é, que têm com Ele uma relação estreita de intimidade e comunhão)... Atenção: só "conhece" Deus quem é simples e humilde e está disposto a seguir Jesus no caminho da entrega a Deus e da doação da vida aos homens. É no seguimento de Jesus - e só aí - que nos tornamos "filhos" de Deus.
Como nos situamos face a Deus e à proposta que Ele nos apresenta em Jesus? Ficamos fechados no nosso comodismo e instalação, no nosso orgulho e auto-suficiência, sem vontade de arriscar e de pôr em causa as nossas seguranças, ou estamos abertos e atentos à novidade de Deus, a fim de perceber as suas propostas e seguir os seus caminhos?
Cristo quis oferecer aos pobres, aos marginalizados, aos pequenos, a todos aqueles que a Lei escravizava e oprimia, a libertação e a esperança. Os pobres, os débeis, os marginalizados, aqueles que não encontram lugar à mesa do banquete onde se reúnem os ricos e poderosos, continuam a encontrar - no testemunho dos discípulos de Jesus - essa proposta de libertação e de esperança? A Igreja dá testemunho da proposta libertadora de Jesus para os pobres? Como é que os pequenos e humildes são acolhidos nas nossas comunidades? Como é que acolhemos aqueles que têm comportamentos social ou religiosamente incorrectos?
Na segunda leitura, Paulo convida os crentes - comprometidos com Jesus desde o dia do Baptismo - a viverem "segundo o Espírito" e não "segundo a carne". A vida "segundo a carne" é a vida daqueles que se instalam no egoísmo, orgulho e auto-suficiência; a vida "segundo o Espírito" é a vida daqueles que aceitam acolher as propostas de Deus.
Paulo ensina que a vida "segundo a carne" gera morte; e que a vida "segundo o Espírito" gera vida. O que é viver "segundo a carne"? Olhando para o mundo e para a vida da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida "segundo a carne"? O que é viver "segundo o Espírito"? Olhando para o mundo e para a vida da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida "segundo o Espírito"?
Paulo ensina que a vida "segundo a carne" gera morte; e que a vida "segundo o Espírito" gera vida. O que é viver "segundo a carne"? Olhando para o mundo e para a vida da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida "segundo a carne"? O que é viver "segundo o Espírito"? Olhando para o mundo e para a vida da Igreja, quais são os sintomas que eu noto da vida "segundo o Espírito"?
O cristão tem de viver "segundo o Espírito". É desse jeito que eu vivo? Estou aberto à acção renovadora e libertadora do Espírito que recebi no dia do meu Baptismo?
https://www.dehonianos.org/
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