Poucos de nós são quem julgam ser. Enquanto alguns se avaliam como bem piores do que na realidade são, a maioria tem tendência para se considerar melhores do que são na verdade. Talvez as piores das nossas mentiras sejam as que contamos a nós mesmos, porque são aquelas que são lançadas em direção certeira às fragilidades e fraquezas de cada um.
Há uma distância enorme entre as nossas palavras e as nossas obras.
Na verdade, cada um de nós é o que faz, não o que diz ser. Os outros podem-nos ajudar a ver quem somos, porque estão com muito mais atenção ao que fazemos do que ao que dizemos ser.
Todos os dias somos diferentes, melhores ou piores do que no dia anterior… os passos que vamos dando vão desenhando o nosso caminho e definindo o destino a que havemos de chegar.
Estou satisfeito com quem sou? Quem quero eu ainda ser? Quem posso eu ser?
Só alguns de nós pressentem e confiam nos talentos e forças de que são capazes…
Não é nada difícil de acreditar que se eu chegar a ser aquilo para o qual fui criado, tornar-me-ei numa luz do mundo.
Tudo muda num instante… Eu, tu e a ponte que construímos entre nós.
Sou um caminho de mim para os outros.
Sem amor, nada sou. Preciso de amar para ser alguém.
Preciso de ti para ser eu. Preciso que me ajudes a ser melhor e ensines a amar-te.
E se tiver de sofrer? Sempre que sofro por amor até das dores tenho saudade.
José Luís Nunes Martins
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